Joaquim Ramos diz que sugestão de saneamento financeiro da CDU é ridícula
Ridícula. É assim que o presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, descreve a sugestão de saneamento financeiro da CDU para resolver o problema da elevada dívida a curto prazo do município. O autarca garante que a informação prestada há duas semanas pela CDU em conferência de imprensa, que refere que a dívida atinge os 11 milhões, é falsa. “Decorre de um acto de má fé política por parte da CDU, que recebeu explicações em sede própria, na assembleia municipal, sobre o real significado da dívida da Câmara Municipal de Azambuja”, escreve em comunicado Joaquim Ramos.A câmara quer “esclarecer toda a verdade sobre a situação financeira do município, dado que o alarmismo que a CDU tentou lançar pode prejudicar seriamente a credibilidade do município junto dos fornecedores e a sua eficácia”, refere o presidente salientando que a dívida efectiva de curto prazo da câmara é substancialmente inferior a 2 milhões de euros, havendo disponibilidades de tesouraria superiores a 2 milhões de euros para acorrer aos compromissos da edilidade.O equilíbrio financeiro do município é bem patente no facto de, segundo a legislação, a Azambuja ter uma capacidade de endividamento não utilizada de 7,5 milhões de euros, argumenta a autarquia. “A situação financeira do município de Azambuja é saudável, apesar das dificuldades que atingem as autarquias e das profundas intervenções executadas (e que têm de ser obviamente liquidadas)”, acrescenta, referindo que não há qualquer cabimento nas “ridículas sugestões dadas pela CDU que só se podem interpretar à luz da frustração de quem não pode atacar a Câmara por falta de iniciativa e de obras feitas”, acusa.
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