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“O maior trunfo é termos cursos que mais ninguém tem”

“O maior trunfo é termos cursos que mais ninguém tem”

António Pires da Silva, Presidente do Politécnico de Tomar

Eleito presidente do Instituto Politécnico de Tomar há três anos, Pires da Silva faz um balanço positivo do seu mandato, frisando que os objectivos que delineou para a Instutição estão a ser cumpridos. Este ano o IPT aumenta a sua oferta de formação com um curso de Gestão e Administração Bancária, na Escola Superior de Gestão de Tomar e outro de Vídeo e Cinema Documental, na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes.

Que balanço faz do ano lectivo que agora terminou?O balanço que faço tem que ser, necessariamente, positivo. Pelo segundo ano consecutivo apresentamos uma tendência de crescimento do número de alunos e também no conjunto de ofertas formativas. Temos 3900 alunos na instituição, dos quais 3100 frequentam o Campus. O aumento do número de alunos tem a ver com os concursos especiais para maiores de 23. Para além das formações de 1.º ciclo (licenciaturas) e de 2.º ciclo (mestrados), temos 16 Cursos de Especialização Tecnológica (CET) aprovados em Tomar, Abrantes, Niza, Ferreira do Zêzere, Pedrogão Grande, Golegã e Torres Novas. E também em Lisboa e em Sesimbra, porque fomos solicitados nesse sentido…Nota-se, portanto, que estão a apostar na formação fora do distrito…Penso que o IPT tem vindo a afirmar-se, cada vez mais, não como um Politécnico da cidade de Tomar mas como o um Politécnico da região do Médio Tejo. Porque se eu falar de Tomar estou a falar de um universo de 40 mil habitantes e se falar da região estou a falar de 200 mil habitantes. É por isso também que, neste momento, temos abertos Centros de Estudos Politécnicos na Golegã, em Torres Novas, em Ferreira do Zêzere e na Sertã. Estes Centros de Estudo procuram responder às necessidades de formação identificadas por cada um dos parceiros, as autarquias, e promover a qualificação dos jovens e a requalificação das populações activas destas regiões. Um dos pontos do plano estratégico delineado para o IPT passa por existir uma maior abertura à comunidade. Sente que o IPT está mais próximo da comunidade?Sim, sem dúvida. Dou como exemplo a abertura, muito em breve, da Galeria de Arte IPT, no edifício na Av. Cândido Madureira. Esta galeria não estará só destinada ao Instituto. Está aberta à cidade. Não serve só para expor os trabalhos dos nossos alunos de Artes Plásticas ou de Fotografia… Qualquer artista pode lá expor os seus trabalhos e qualquer pessoa a pode visitar. No fundo o objectivo é dotar a cidade de mais um espaço cultural e envolver, de certa maneira, o Instituto na própria comunidade. Pretendemos também abrir uma Loja IPT na cidade semelhante à que existe no nosso campus, para promovermos a nossa imagem e desse modo sentir que estamos mais próximos dos tomarenses; tudo isto para além dos inúmeros protocolos de cooperação celebrados com diversas autarquias e outras entidades e empresas da região.O que significa para si a Instituição que dirige ter sido distinguida recentemente com um Prémio de Ouro, a nível europeu, no âmbito do programa Erasmus?Trata-se do reconhecimento do trabalho desenvolvido por todo o Instituto Politécnico de Tomar, pelo facto do IPT ser uma referência, ao nível europeu, na promoção da mobilidade de estudantes. E este ano, entre 30 universidades de toda a Europa, o galardão de ouro foi entregue ao IPT, numa cerimónia integrada numa reunião da Presidência da Comissão Europeia, na Eslovénia, que distinguiu a Organização e Gestão dos Programas Intensivos na área de Arqueologia, Arte Rupestre e Património, no âmbito do Programa ERASMUS.Qual considera ser o trunfo do IPT?Temos um conjunto de cursos que são únicos e com conteúdos de excelência e é esse o nosso grande trunfo. Por exemplo, no próximo ano lectivo vamos ter dois novos cursos de licenciatura: um de Gestão e Administração Bancária, na Escola Superior de Gestão de Tomar e outro de Vídeo e Cinema Documental, na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes. Vimos também ser aprovado um Mestrado em Conservação e Restauro, para além do já existente em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre, em parceria com a UTAD. Iremos, igualmente ministrar Mestrados em Engenharia Civil, em parceria com a Universidade de Aveiro e em Contabilidade, Fiscalidade e Finanças Empresariais, em parceria com o ISEG.Quase três anos após ter tomado posse sente que o IPT está no rumo certo?Apesar de algumas dificuldades de financiamento que temos conseguido contornar e de todas as convulsões inerentes ao período conturbado que o Ensino Superior atravessa, o balanço é positivo uma vez que cumpri praticamente tudo aquilo que me propus fazer aquando da minha candidatura.Dou alguns exemplos: tinha delineado como objectivo fazer a revisão estatutária que, neste momento, já foi entregue no Ministério. Tinha idealizado a abertura do Espaço IPT com uma livraria e um Gabinete de Apoio ao Estudante, que foi inaugurado recentemente.
“O maior trunfo é termos cursos que mais ninguém tem”

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