A menina das madrugadas da TVI vive em Alverca e gosta de andar de comboio
Ana Lúcia é a apresentadora do “Sempre a Somar”
A modelo Ana Lúcia, uma das caras das madrugadas da TVI, mudou-se de malas e bagagens para Alverca há quatro anos. Chegou a ir de comboio para Lisboa, mas o atraso dos autocarros fizeram-na render-se aos comodismos do carro. Está a 20 minutos do trabalho e nos tempos livres vai de bicicleta até Calhandriz. Se encontrasse o presidente da junta na rua pedia-lhe mais ecopontos.
Como é que descobriu Alverca?Não tenho qualquer raiz em Alverca, mas vivo cá há já quatro anos. É uma zona calma que descobri por intermédio de outra pessoa... (risos) Estou cá ao fim de semana, sobretudo, porque passo a vida em Lisboa. É para lá que vou assim que acordo. Antes de ter carta era muito complicado. Estava numa zona que ficava longe da estação. Alverca tem umas camionetas que demoram muito tempo a passar. Ao início a adaptação foi difícil por essa razão. Utilizava os transportes públicos?Sim e muitas vezes fazia caminhadas a pé quando tinha tempo. A minha casa fica um pouco longe da estação. Mas às vezes valia a pena tendo em conta o tempo que estava à espera do autocarro. Demorava o mesmo... Muitas vezes recorria ao táxi o que é um disparate. Cheguei a ir de táxi para Lisboa. Utilizo os meios que forem precisos para evitar chegar atrasada. Desde que tirei a carta é uma maravilha. Em 20 minutos estou em Lisboa. Eu que estava habituada à confusão do IC19 não apanho trânsito para Lisboa. Deixou o comboio por causa dos atrasos dos autocarros...Sim. Porque sinceramente gosto do comboio. Posso ir a ler sossegada e no carro não tenho esse prazer. Mas a pressa de chegar falou mais alto e o que é certo é que acabei por ganhar mais tempo. Porque não era só a espera para Lisboa. Quando lá chegava ainda tinha que apanhar mais quatro transportes. O que é que lia no comboio?Gostava de dar uma vista de olhos pela imprensa, mas fazia questão de trazer sempre um livro. Para ter uma continuidade... Li muitos dos livros do Paulo Coelho no comboio. E na altura estava a estudar e aproveitava para ler os apontamentos. E como vê as tradições do Ribatejo? Já foi ver uma tourada?Sim, em Vila Franca de Xira. E fui à festa do colete encarnado. Confesso que não gosto muito das touradas. Lembro-me que fui ver uma tourada ao Campo Pequeno tinha oito anos. Enquanto as pessoas se levantavam a festejar porque o toiro tinha espetado uma bandarilha eu chorava aflitíssima e não percebia porque batiam palmas. Ficava toda contente quando o toureiro ia no cavalo e o toiro quase o apanhava. A altura da pega é o que eu gosto mais. É a mais justa. Corpo a corpo. O animal e o homem. Seria capaz de vestir um colete e enfrentar o toiro?(Risos) Era mais fácil estar em cima do cavalo... Nesse dia fui aos bastidores no final da tourada. Foi incrível. Esse primeiro contacto. Fiquei a pentear as crinas de um cavalo branco. No final viemos embora muito triste. O animal não queria ir embora. E eu também não.
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