Uma hora e meia de directo sem rede
Ana Lúcia entra na casa dos portugueses durante a madrugada. Enfrenta uma hora e meia de directo sem teleponto a dar prémios em dinheiro aos telespectadores que ligam para o programa. “No início foi complicado. Davam-me um número de telefone. E eu apenas sabia o valor do prémio. O resto é era tudo improviso natural. Gosto muito da interacção com as pessoas e também porque estou a dar dinheiro e estou a fazer alguém feliz”. É a boa disposição que encontra nos ouvintes e o ambiente em estúdio que a fazem entrar em directo a altas horas da noite. “No outro dia falei com um senhor muito nervoso. Falámos, eu perguntei a resposta e disse que tínhamos pouco tempo. Ficou muito atrapalhado e desligou. Mas brinquei dizendo que a chamada caiu. E que esperava que não se tivesse magoado”, conta. Quando há um microfone ou auricular que cai brinca com as situações. Chega ao estúdio com uma hora e meia de antecedência para arranjar os cabelos e preparar a roupa. Tudo começa aí. “Sou eu própria. Não estou com uma postura diferente. E os meus amigos vêm isso”. Aproveita temas de actualidade para abordar no programa, como a descida do IVA. Tem por hábito visionar as gravações dos programas para corrigir erros. Interessa-lhe saber onde pode melhorar. Aceita e agradece as críticas. O trabalho de casa também faz parte da profissão.
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