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José Lopes

José Lopes

engenheiro técnico civil, 37 anos

Nasceu a 12 de Abril de 1971 na Golegã é ali que gere a Martins & Godinho Construções, um negócio de família, desde meados de 2000. Considera que seria interessante juntar à traça arquitectónica vincada da capital do cavalo novos conceitos arquitectónicos. O seu lema passa por tentar fazer cada vez melhor a actividade a que se dedica, seis dias por semana, doze horas por dia.

Procuro dar o melhor de mim e não fazer aos outros o que não gosto que me façam a mim. E tento estar, quer na vida, quer na profissão, com frontalidade, honestidade e competência. Procuro ser cada vez mais competente e tornar o meu trabalho, e o dos meus colaboradores, melhor. A luta é essa: Sermos melhores, a cada dia que passa. Sempre gostei da área de arquitectura e engenharia. Tirei o curso de Engenharia Civil no Instituto Politécnico de Tomar. Não tinha grandes definições sobre o que queria ser profissionalmente pelo que foi algo que surgiu de uma forma não programada. Após a conclusão do curso fui trabalhar no grupo Lena, onde estive cerca de cinco anos. Foi uma boa escola. Em 2000 decidi que era tempo de pôr em prática algum espírito dinamizador e empreendedor que tinha. Ingressei na Martins & Godinho, no fundo, para continuar com o negócio de família e, dentro do que é possível, tentar fazer crescer e melhorar a empresa. Até ao momento em que entrei, a empresa dedicava-se praticamente a trabalhos de restauro, beneficiação e recuperação de edifícios mas desde há oito anos que começamos alargar o nosso leque de construção no segmento das obras particulares. Sou um apreciador de cavalos mas não um entendido. Além de ler, pesquisar e alimentar um blog que tenho na Internet não tenho outros hobbies. Mas gosto muito de ir ao futebol. Todas as épocas compro o meu lugar cativo no Estádio do Sporting. Temos nos nossos quadros os mesmos funcionários há muitos anos. Temos a sorte de ter um bom naipe de colaboradores. Sob o ponto de vista técnico e sob o ponto de vista humano. É confortável termos pessoas a trabalhar connosco que são gente de bem. Temos feito obras nos conceitos limítrofes. A Martins & Godinho existe na Golegã desde 1995. Somos quinze pessoas ao todo. Indirectamente, geramos mais umas dezenas de postos por ano uma vez que trabalhamos com muitos subcontratados. O nosso cartão de visita é acima de tudo a seriedade, competência e honestidade. Mas os nossos clientes são mais indicados para fazer essa avaliação. Em todos os trabalhos em que acabamos por intervir ficámos sempre com boas relações com os nossos clientes Trabalho de segunda a sábado, doze horas por dia. Chego sempre à empresa antes das oito da manhã e saio sempre antes das oito da noite. Ao sábado venho para assentar ideias e programar as semanas seguintes de trabalho. Como temos uma estrutura pequena acabo por ser multifacetado aqui dentro. Além da gestão da empresa, sou o director técnico das nossas obras e faço trabalho de gabinete de preparação de obra. Acho que tem vindo a ser feito um bom trabalho na Golegã, sob o ponto de vista urbanístico. Isso nota-se, em especial, na perseveração da traça arquitectónica que acaba por vincar a nossa identidade cultural. Mas também acho que a Golegã devia abrir-se, nas zonas mais periféricas, às novas tendências arquitectónicas, não desvirtuando o núcleo mais urbano. Do ponto de vista da competitividade sinto que não estamos a colocar no mercado da Golegã este tipo de produto, que tem bastante procura. É agradável passar por locais onde dirigi obras e sentir que está ali o meu cunho pessoal. Quando se termina uma obra e recordamos, através registos fotográficos como era o enquadramento paisagístico, antes da nossa intervenção e passou a ser actualmente, é gratificante. A minha primeira obra, ainda na qualidade de adjunto de direcção de obra, foi uma obra muito pequenina mas difícil pela sua localização. Foi numa rua estreita e típica na Nazaré, quase na primeira linha, junto ao mar. Vivo no Entroncamento mas estou a projectar mudar-me para a Golegã. É a terra onde nasci, onde gosto de viver e com a qual me identifico. Dá-me um prazer especial colocar o espírito empreendedor que tenho ao serviço da minha terra. É uma questão de paixão. O meu pai foi sempre uma pessoa muito activa na vila, sob o ponto de vista do associativismo, e isso acabou por me contagiar um bocadinho. Faço parte da mesa administrativa do órgão executivo da Santa Casa da Misericórdia.
José Lopes

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