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Parpública com lucro de 12,9 milhões de euros no primeiro semestre

A Parpública, que reúne as participações do Estado em empresas não financeiras, apresentou um lucro de 12,97 milhões de euros no primeiro semestre, com os prejuízos na TAP quase anular os ganhos noutras participadas. O segmento da Gestão de Outras Participadas, o mais significativo representando 44 por cento do activo do grupo, teve um resultado líquido positivo de 150 milhões de euros, com ganhos especialmente vindos da EDP (onde tem 20,49 por cento do capital), a GALP (7,0 por cento) e a REN (31 por cento).Já a TAP fez com que o segmento das actividades aeronaúticas desse um contributo negativo de 142,91 milhões de euros para os resultados da Parpública, que publicou pela primeira vez contas semestrais.A subida dos combustíveis, refere a Parpública no relatório, "implicou uma redução de 84 milhões de euros na margem de contribuição face ao previsto no orçamento". Para o conjunto do ano, "prevê-se uma redução dos prejuízos(…) se a volatilidade do mercado de combustíveis o permitir, como aparentemente tudo aponta", refere a empresa.Ainda sobre este segmento, a empresa do Estado refere que haverá evoluções com "a entrada de capital privado nestas empresas, processos já anunciados mas ainda sem calendário e sem quadro legal definidos". A ANA teve um desempenho positivo com manutenção dos lucros em nível similar.Nos restantes segmentos, as águas e resíduos, onde está a Aguas de Portugal, deram um prejuízo de 2,7 milhões de euros e a Companhia das Lezírias de 312 mil euros, enquanto a gestão e promoção imobiliária teve lucro de 8,75 milhões de euros e os ganhos na produção de moeda e publicações totalizaram 199 mil euros no semestre. A Parpública viu também os efeitos da queda nos mercados bolsistas, sobretudo na sua participação na EDP.Nos ajustamentos por referência a valor de mercado, a participação qualificada como financeira na EDP - acções corresponde a 8,52 por cento do capital e que estão subjacentes à opção de permuta no reembolso de dois empréstimos obrigacionistas -, registaram uma desvalorização de 184 milhões de euros, atendendo à cotação em bolsa em 30 de Junho de 2008.

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