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Maternidade de Vila Franca reabriu mas pulseiras electrónicas só no fim do ano

Maternidade de Vila Franca reabriu mas pulseiras electrónicas só no fim do ano

Decorações do espaço têm a assinatura do Grupo de Amigos da Arte

Trezentos mil euros e um mês e meio de obras depois a maternidade de Vila Franca de Xira voltou a abrir portas. As decorações do espaço renovado têm a assinatura do Grupo de Amigos da Arte. As pulseiras electrónicas só chegam no final do ano.

A maternidade tinha reaberto há algumas horas quando o Tiago e o David nasceram com o auxílio de uma equipa do Hospital Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira. David nasceu às 17h30 e Tiago uma hora mais tarde. Foram os primeiros bebés a ver a luz do dia no espaço remodelado que voltou a abrir as portas na segunda-feira, 8 de Setembro. Depois de quase dois meses encerrada (encerrou a 14 de Julho) para obras de requalificação e intervenção no telhado, a maternidade abriu portas com novas condições. “Fizemos pinturas, reinstalações eléctricas, re-decoração e reorganização dos espaços”, avança a directora clínica do hospital, Ana Alcazar. A obra custou 300 mil euros e foi financiada pelo Hospital Reynaldo dos Santos. No que diz respeito às novas decorações das paredes estiveram a cargo de alguns artistas do Grupo de Amigos da Arte (GART), sob alçada do Mestre Jorge Alexandre.“Noto muitas diferenças. Não tem nada a ver com o espaço que era há três anos. Principalmente a decoração”, comenta a recém mamã do David, Jacqueline Conceição, 22 anos, residente em Alhandra e internada pela segunda vez na maternidade vila-franquense. Situação idêntica é a da progenitora de Tiago, Helena Maria Lagosta, 42 anos, residente em Samora Correia. Diz que quando teve o seu primeiro filho, o Flávio, há 15 anos, as condições eram diferentes. “As coisas melhoraram, mas das duas vezes fui impecavelmente assistida”, garante. A maternidade, instalada no segundo piso da parte mais antiga do hospital, continua com vinte camas. O espaço é composto por um bloco de partos, sala de dilatação, sala para grávidas e sete salas de enfermaria. Segundo a administração do Hospital a requalificação do espaço não exigiu o reforço de recursos humanos. Alguns dos mecanismos de segurança exigidos pelo Governo para evitar o rapto dos recém nascidos já estão em funcionamento. “Já definimos alguns circuitos, temos fechaduras com códigos e todas as visitas são identificadas”. Quanto às pulseiras de segurança, obrigatórias em todos os hospitais até 2009, ainda não estão disponíveis na maternidade vila-franquense. Ana Alcazar assegura que até ao final do ano as pulseiras de segurança vão estar a funcionar. A directora clínica adianta que a maternidade tem uma média de 1250 partos por ano, mas assegura que a unidade tem capacidade para chegar aos 1500. Durante o período de encerramento a maternidade fechou, mas as valências da especialidade permaneceram em funcionamento. “O pessoal foi redistribuído. Aumentaram-se consultas, fizeram-se as intervenções cirúrgicas programadas e mantiveram-se as consultas de obstetrícia, ginecologia, planeamento familiar e menopausa”, garante a directora clínica. O encerramento do serviço levou ao reencaminhamento das utentes para a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, e para a maternidade do hospital de Torres Vedras. Alguns médicos de Vila Franca de Xira foram reforçar a equipa da Alfredo da Costa, que durante este período viu aumentado o número de atendimentos. A directora clínica lembra que a construção do novo hospital, cujo protocolo já foi assinado, permitirá a transição da maternidade para novas instalações.
Maternidade de Vila Franca reabriu mas pulseiras electrónicas só no fim do ano

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