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Zona de Desenvolvimento Económico de Pernes amputada em metade da área

A Câmara de Santarém decidiu reduzir para metade a área da Zona de Desenvolvimento Económico (ZDE) de Pernes, através da revisão do plano de pormenor mandado conceber há anos para essa área. Essa foi a solução encontrada após um longo impasse para contornar as evidentes más condições topográficas do terreno (muito irregular e acidentado) e ao mesmo tempo atender a compromissos já firmados pelo município com algumas empresas que ali se pretendem instalar. Com esta decisão a câmara livra-se, pelo menos para já, de proceder a dispendiosas movimentações de terras para dar configuração adequada a uma boa parte do terreno que assim permitisse a instalação de empresas. O executivo considerou que o elevado custo de preparação do terreno, para dar cumprimento ao plano de pormenor, não se justificava pois, segundo o relatório técnico que suportou a decisão, “este não é um local com grandes atractividades para a instalação de empresas, particularmente no que se refere à exposição e acessibilidades”.“Por isto, entendemos que a decisão mais correcta será a alteração profunda do plano de pormenor e alvará de loteamento, reduzindo-o para cerca de metade da sua dimensão inicial, implantando-o exclusivamente na plataforma já existente”, preconizam ainda os técnicos. Parte do terreno já se encontra terraplanado e com uma plataforma já constituída, obra feita pela empresa Tecnovia mediante contrato estabelecido com a autarquia durante as recentes obras de alargamento da A1. Nessa área vão ser instaladas as empresas Pragosa Ambiente e Genisa, com quem a câmara já havia estabelecido acordos.A revisão do plano de pormenor vai ainda permitir ao município deslocalizar para aquela zona pequenas indústrias, oficinas e serralharias existentes em espaços urbanos de Pernes e que não poderão aí permanecer após a publicação da revisão do Plano Director Municipal (PDM).A área sobrante que vai ficar excluída do plano de pormenor deve manter-se propriedade municipal com a classificação de multiusos. O que acautela todo o tipo de utilização, com excepção da habitação. A solução agora adoptada terá de prever a ligação viária ao terreno sobrante para futura utilização.

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