O presidente da Câmara Municipal de Azambuja anunciou numa reunião pública que os serviços de reprografia não conseguem dar vazão aos pedidos de documentação e processos dos eleitos da oposição. “Há um engarrafamento junto da fotocopiadora. Não conseguimos tirar tanta cópia”, ironizou Joaquim Ramos depois de constatar que há pedidos em duplicado dos eleitos do PSD. “Pediu a deputada Conceição Maurício e agora o vereador António José Matos volta a pedir a mesma informação. O PSD não reúne”, ironizou o edil socialista.Para ajudar à festa, o vereador da CDU, António Nobre também gosta de pedir cópias dos projectos para os estudar em casa com mais detalhe. Alguns processos têm centenas de páginas e o recurso ao suporte informático é uma alternativa que ainda não está a ser usada em pleno pelos eleitos municipais. Alguns confessam que são adversos a computadores e tecnologias do capitalismo.Com o aproximar das eleições, o recurso aos processos fotocopiados tende a intensificar-se, apesar de ainda assim ser das poucas benesses que tem a oposição em Azambuja. Resta a esperança de que os serviços só usem papel e tinteiros recicláveis para que, pelo menos, o ambiente seja poupado.