A secretária de Estado dos Transportes confirmou segunda-feira a construção de uma estação ferroviária de alta velocidade (TGV) em Rio Maior, para servir a região do Oeste, rejeitando que seja “um apeadeiro” do novo equipamento. “Não é um apeadeiro. Nós temos de servir a população e uma coisa é termos paragens e estações, outra coisa é todos os serviços pararem em determinadas estações”, disse Ana Paula Vitorino em Almeirim, à margem da cerimónia de assinatura das cartas de compromisso para a Semana Europeia da Mobilidade.A governante justificou a construção da estação em Rio Maior, na sequência do acordo de cooperação institucional entre o Governo e 16 Câmaras Municipais do Oeste e Lezíria do Tejo devido ao abandono da Ota como local para o novo aeroporto de Lisboa, classificando a região de “extremamente interessante, quer em termos sociais e económicos para o país”.Para beneficiar “uma população muito elevada e acima de tudo uma economia muito desenvolvida” da região, Ana Paula Vitorino considera “crucial” a reabilitação completa da Linha ferroviária do Oeste “desde a Figueira da Foz até Lisboa”, que permitirá “uma ligação transversal, entre a Linha do Oeste e a Linha de Alta Velocidade”.Segundo a governante, que refuta ainda as críticas à construção da estação do Oeste e ao próprio TGV, a “zona de Rio Maior” detém “centralidade” e “área de influência muito grande, que cobre as Caldas da Rainha, Alcobaça, Óbidos e até Santarém”.