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Cartaxo mereceu o empate e União de Rio Maior penalizada pela ineficácia dos seus atacantes

Cartaxo mereceu o empate e União de Rio Maior penalizada pela ineficácia dos seus atacantes

Cartaxenses empataram 1-1 e mantêm-se na corrida pelos lugares da frente

A União de Rio Maior dispôs de oportunidades suficientes para vencer o Sport Lisboa e Cartaxo com tranquilidade, mas os seus jogadores só acertaram com a baliza uma vez. Ao contrário dos cartaxenses que souberam aproveitar da melhor maneira a única oportunidade que tiveram, foram mais eficazes e conseguiram um precioso empate 1-1, mantendo-se na disputa dos lugares da frente.

O Sport Lisboa e Cartaxo foi a Rio Maior empatar com o União local por 1-1 num jogo em que a equipa riomaiorense teve um maior quinhão de domínio, criou mais oportunidades de golo, mas a “matreira” equipa do Cartaxo foi mais eficaz. E fez a diferença concretizando a única oportunidade que criou, enquanto o seu adversário desperdiçou muitas e boas ocasiões para marcar. Concretizou apenas uma e conseguiu um empate que deixou muitos amargos de boca.Face a este resultado, a equipa do Cartaxo mantêm-se no grupo dos terceiros qualificados da geral da Terceira Divisão Nacional, e o União de Rio Maior está em igualdade de circunstâncias na tabela classificativa, ficando agora a dois pontos dos líderes. Num razoável jogo de futebol, o União de Rio Maior foi mais forte. Os cartaxenses actuaram muito desfalcados. Na jornada anterior tinham sido expulsos e castigados três dos seus principais jogadores, e por isso o treinador Luís Salgueiro teve que recorrer a alguns elementos da equipa júnior. Mas o grupo deu excelente conta de si. O Rio Maior foi o primeiro a criar perigo. Estavam decorridos quatro minutos quando a equipa comandada por Paulo Torres esteve à beira de marcar o primeiro golo. Numa jogada rápida de contra-ataque, Sabino fugiu pela esquerda, cruzou para a área e bem enquadrado com a baliza apareceu Peixe a rematar para defesa apertada de Peter.Mas foi o Cartaxo o primeiro a marcar. Iam decorridos 22 minutos de jogo, quando o jovem jogador Joel, teve uma jogada de génio, uma jogada daquelas que sai uma vez na vida de um futebolista. Pegou na bola a meio campo descaído para a esquerda, em corrida foi fintando os adversários que lhe apareceram pela frente, - foram pelo menos quatro - entrou na área e à saída do guarda-redes colocou a bola em arco no canto mais distante da baliza. Um golo de levantar qualquer estádio. A partir daqui, a equipa do União de Rio Maior empurrou o seu adversário para perto da área e, aos 30 minutos, o central do Cartaxo João Neves defendeu com as mãos uma bola que ia a entrar na baliza, cometendo grande penalidade e foi expulso. O Cartaxo ficou a jogar com menos um jogador e, para agravar ainda mais a situação, Bruno Brito um dos jogadores mais experientes, também teve que ser substituído por lesão. Tudo isto levava a crer que o Rio Maior iria ter grandes facilidades para vencer.Pura ilusão. Sabino encarregue de marcar a grande penalidade falhou, permitiu a defesa de Peter. Os nervos apoderaram-se dos jogadores riomaiorenses. Os cartaxenses ganharam ânimo, cerraram fileiras e tornaram a vida muito difícil ao seu adversário. O golo não aparecia e os riomaiorenses começaram a jogar mais com o coração do que com a cabeça. Dentro do campo e fora dele. Mesmo no banco passou-se a contestar, sem razão, mais as decisões da equipa de arbitragem do que em jogar futebol e marcar. O golo do empate acabou por aparecer só aos 87 minutos.No final, a contestação prendia-se sobretudo com o trabalho da equipa de arbitragem. Mas o União de Rio Maior apenas se pôde queixar de si pelo motivo de ter consentido o empate. Não se podem falhar tantas e tão flagrantes oportunidades como os seus jogadores o fizeram. Por outro lado o Cartaxo foi mais feliz. Os seus jogadores conseguiram aproveitar muito bem os deslizes do adversário, e acabaram por saber aproveitar melhor as suas oportunidades para conquistarem os saborosos dois pontos. E pelo que lutaram e sofreram bem o mereceram.Empate importante para moralizar a equipaNo final do jogo o treinador do Cartaxo, Luís Salgueiro mostrava-se satisfeito pelo empate alcançado. “Um empate que vem moralizar a equipa, que tem lutado com uma onda de azares. Tivemos que alinhar com quatro juniores, por isso temos que dar os parabéns à nossa equipa”. O técnico do Cartaxo garantiu que a sua equipa continua na luta pelos primeiros lugares.Por sua vez o treinador do Rio Maior, Paulo Torres, mostrou-se indignado com aquilo a que chama uma perseguição ao clube. “Os meus jogadores foram briosos lutaram até à exaustão, mas parece que andam a empurrar-nos para trás. Ninguém neste clube merece isso”, disse agastado.Paulo Torres disse ter sentido finalmente as pessoas de Rio Maior que estiveram no estádio. “Estão com o clube, e estou satisfeito com isso. Agora só é preciso que as entidades olhem para o União com outros olhos, porque a cidade merece ter uma equipa no futebol profissional”, referiu.
Cartaxo mereceu o empate e União de Rio Maior penalizada pela ineficácia dos seus atacantes

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