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Criança desaparece da sala de aula, trepa a telhado e cai de uma altura de sete metros

Um aluno da escola P3, um pólo da Escola Básica do 1º Ciclo de Almeirim, caiu de uma altura de sete metros, depois de ter saído da escola e trepado por um poste existente no pátio do estabelecimento de ensino para um telhado contíguo. O desaparecimento do rapaz de seis anos causou o pânico entre professores, auxiliares e pais que andaram três horas e meia à sua procura em várias zonas da cidade. Do acidente não resultaram ferimentos graves. Segundo o coordenador da escola, José Mesquita, a criança, que sofre de epilepsia, pediu à professora para ir à casa de banho às 15h15, quinze minutos antes do fim das aulas. A docente estranhou a demora do seu regresso à sala de aulas e deu o alerta. Vários professores e auxiliares começaram a procurar o aluno no recinto escolar, sem sucesso. As buscas alargaram-se entretanto às imediações da escola e alertou-se a GNR e os bombeiros da cidade, que também ajudaram nas buscas. Os responsáveis da escola chegaram a imprimir fotografias do aluno e várias pessoas constituíram-se em 20 equipas que começaram a percorrer vários pontos da cidade perguntando aos transeuntes se tinham visto a criança. Cerca de três horas e meia depois surgiu a suspeita de que o aluno tivesse trepado a um poste de electricidade existente no pátio até ao telhado das desactivadas instalações da estação da rodoviária. Foi o rasto de uma sapatilha marcada numa caixa técnica existente junto ao poste que levou a que se procurasse o aluno no telhado. A criança terá andado por cima das telhas de fibrocimento e no ponto mais alto o telhado cedeu, tendo provocado a queda do aluno de uma altura de cerca de sete metros. Os bombeiros arrombaram o portão que dá acesso à garagem e encontraram a criança no chão, tendo-a transportado ao Hospital de Santarém onde foi assistida. Esta não tinha qualquer fractura. Segundo o coordenador da escola, o aluno terá estado algum tempo desmaiado. Acrescenta ainda que à hora a que se deu o acidente a auxiliar que estava a vigiar a entrada do estabelecimento de ensino, onde já se encontravam vários pais que iam buscar os filhos, estava de costas para a zona do poste e não deu pela situação. Depois do sucedido a escola em conjunto com a câmara estão a tentar encontrar soluções que evitem outras situações.

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