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Governador civil quer articulação entre os politécnicos de Santarém e Tomar

Governador civil quer articulação entre os politécnicos de Santarém e Tomar

Paulo Fonseca considera que se continuarem separados estão condenados a desaparecer
O Governador Civil de Santarém advertiu os institutos politécnicos de Santarém e Tomar que "se continuarem separados estão condenados a desaparecer", mas, reconhecendo a necessidade de "entendimento", os presidentes dos dois institutos consideram que há ainda um caminho a percorrer. Paulo Fonseca, que falava na Universidade de Outono do PS Ribatejo, insistiu na "intensificação do namoro" entre os dois Politécnicos do distrito, frisando que, inevitavelmente, ele tem que acabar num "casamento moderno", em que "cada um fica no seu sítio, mas complementam-se".A presidente do Instituto Politécnico de Santarém (IPS), Maria de Lurdes Asseiro, diz que é consensual entre os dois institutos uma "futura articulação para racionalização de meios e ganhar sinergias" com vista à qualificação dos activos da região. No seu entender, a orientação política do ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, "faz todo o sentido", porque o país precisa de instituições fortes, que criem sinergias, racionalizem meios, criem massa crítica e sejam "parceiros fortes" nas regiões em que se inserem. Contudo, Maria de Lurdes Asseiro considera que em processos deste tipo não deve haver "precipitação", sublinhando que "há-de chegar o momento".Tanto Lurdes Asseiro como o presidente do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), Pires da Silva, sublinham o bom entendimento e o diálogo existente entre as duas instituições. Ambos se declaram defensores da "autonomia" e "identidade" das instituições que lideram, mas Lurdes Asseiro frisa que são agora precisos "procedimentos que permitam um desenvolvimento diferente do existente até aqui". Pires da Silva lembra que o próprio Regime Jurídico do Ensino Superior prevê a existência de consórcios, situação de que os presidentes dos dois politécnicos "têm conhecimento", pelo que, afirmou, está "tudo em cima da mesa". E lembrou que as instituições de ensino superior viveram este ano todo o processo de implementação do regime jurídico, que obrigou à eleição de assembleias estatutárias e à elaboração de novos estatutos, que têm agora de ser implementados, sublinhando que "grande parte do regime jurídico precisa ainda de ser regulamentado".Sobre a afirmação de Paulo Fonseca, de que não faz sentido haver duplicação de cursos, como acontece com a Gestão, Pires da Silva afirmou que o assunto tem vindo a ser falado "dentro de um enquadramento muito mais genérico".
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