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Conflito entre socialistas de Almeirim já chegou ao presidente do partido

Armindo Bento queixa-se de Sousa Gomes a Almeida Santos
O presidente da Câmara de Almeirim, Sousa Gomes (PS), considera que a queixa do seu camarada de partido, Armindo Bento, ao presidente do Partido Socialista, é mais uma atitude de perseguição das várias que se tem vindo a assistir de algum tempo para cá. Armindo Bento, que na altura ainda desempenhava as funções de presidente da Assembleia Municipal de Almeirim, denunciou numa carta dirigida a Almeida Santos a “violação das comunicações privadas” por parte de Sousa Gomes, quando este divulgou publicamente o teor de alguns e-mails enviados pelo vereador Francisco Maurício, também incompatibilizado com o presidente do município.Nesses e-mails trocados entre o vereador e outras pessoas, o presidente é apelidado de “filho da p…” e a sua chefe de gabinete, Rosa Nascimento, de prostituta. Na altura pairou a suspeição de que a correspondência electrónica teria como destinatário Armindo Bento, mas o presidente da câmara recusou sempre dizer quem era a pessoa envolvida. Na queixa o presidente da assembleia, destituído do cargo na sessão extraordinária de 14 de Outubro, por proposta de um grupo de nove eleitos do PS, junta recortes de notícias dos jornais sobe o assunto.Sousa Gomes, contactado por O MIRANTE, refere que a queixa foi apresentada em Janeiro e que desde essa altura não foi questionado pelos órgãos nacionais do partido, pelo que o mais certo é a questão ter sido “colocada na gaveta”. E acrescenta que esta atitude de Armindo Bento foi mais uma manobra para desestabilizar o presidente da câmara e o executivo socialista”. “Não há outra razão”, considera o autarca. O presidente do partido, Almeida Santos, enviou a queixa para a comissão nacional de jurisdição, a quem compete avaliar estes casos, dizendo que a “participação formulada, a ter-se por provada, reveste-se de algum melindre no quadro da disciplina interna do partido”. Almeida Santos refere ainda que se justifica uma averiguação dos factos, para “poder concluir-se se há ou não lugar a procedimento disciplinar”, acrescentando que o eco público dos factos impõe ao partido “uma preocupação de salvaguarda da sua dignidade e disciplina interna”.

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