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Santarém e Cartaxo saúdam medidas anunciadas pelo Governo

Santarém e Cartaxo saúdam medidas anunciadas pelo Governo

Os presidentes das Câmaras de Santarém e Cartaxo, ambas na lista dos 20 municípios que mais tempo demoram a pagar a fornecedores, consideram positivo o anúncio de uma linha de financiamento para saldar as dívidas às empresas. Reagindo ao anúncio das medidas decididas, domingo, em Conselho de Ministros, para pagar a curto prazo as dívidas do Estado às empresas, o presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores (eleito pelo PSD), disse que se trata de “uma boa medida”. “É um reconhecimento de que são dívidas de longo prazo que têm de ser pagas”, afirmou, sublinhando esperar que o processo avance, pois será “um alívio” para as autarquias como a escalabitana.Também o presidente da Câmara do Cartaxo, o socialista Paulo Caldas, “aplaudiu” a decisão do Governo por considerar que o Estado “deve dar o exemplo e não deve ficar a dever”. A autarquia cartaxense deliberou recentemente contrair um empréstimo de 13 milhões de euros, que recebeu sexta-feira visto favorável do Tribunal de Contas, verba destinada a saldar a dívida a fornecedores e empreiteiros.No caso de Santarém, a dívida ronda os 80 milhões de euros, situação que Moita Flores espera resolver no primeiro trimestre de 2009. Segundo disse, além dos 8 milhões de euros de antecipação de receitas da EDP, que serviram para começar a pagar este ano as dívidas mais antigas (algumas com mais de uma década), a autarquia conta com a alienação do património da Águas de Santarém para pôr a câmara “a níveis normais” de pagamento.Segundo dados da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), a Câmara do Cartaxo passou de um prazo médio de pagamento de 358 dias no final de 2007 para 529 dias a 30 de Junho de 2008 (a décima a nível nacional que mais tempo leva a honrar os seus compromissos), enquanto Santarém passou dos 364 para os 425 dias. Moita Flores disse à Lusa querer conhecer primeiro em detalhe a medida aprovada pelo Governo para depois decidir se a autarquia vai ou não candidatar-se.
Santarém e Cartaxo saúdam medidas anunciadas pelo Governo

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