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O “longo calvário” do parque de negócios de Rio Maior chegou ao fim

O “longo calvário” do parque de negócios de Rio Maior chegou ao fim

Área de Localização Empresarial junto à auto-estrada 15 vai ser a primeira do país

O processo iniciou-se no ano 2000, com muitas complicações burocráticas pelo meio. As primeiras empresas poderão estar instaladas dentro de um ano.

As primeiras empresas poderão instalar-se dentro de um ano na Área de Localização Empresarial (ALE) de Rio Maior, segundo prevê José Eduardo Carvalho, presidente da Nersant e que também lidera a Depomor S.A., empresa que gere o parque de negócios a construir junto à A15. A Depomor integra a Câmara de Rio Maior, a Nersant, os grupos Lena e Imocom e 58 médios e pequenos investidores. Dois lotes já foram vendidos e estão celebrados seis contratos promessa com empresas.A ALE de Rio Maior vai ser a primeira do país. O lançamento da primeira pedra decorreu sexta-feira, 7 de Novembro, numa cerimónia em que várias foram as vozes que lamentaram a morosidade do processo que demorou oito anos. O presidente da câmara, Silvino Sequeira (PS), recordou o início do “longo calvário”, em 2000, destacando a “localização privilegiada” do concelho e que “na altura falava-se no IP6 e que ia haver o aeroporto na Ota”, rematando que: “Perdemos a Ota, ganhámos o TGV”.O presidente da Nersant considera que a competitividade da ALE é reforçada com as boas acessibilidades, a qualidade urbanística, os incentivos fiscais e os preços competitivos face aos praticados na Área Metropolitana de Lisboa. A ALE de Rio Maior é a primeira a avançar, esperando os seus promotores que venha a beneficiar de investimentos previstos pela Administração Central para a zona, como a estação do TGV, a ligação ferroviária da linha do Oeste à linha do Norte e o alargamento do IC2 desde o Carregado até Leiria.O parque, a implementar numa área com 65 hectares dividida em 76 lotes, vai ter serviços comuns para as empresas que ali se instalarem, como restaurantes, residencial, serviços de catering, creche, equipamentos de lazer, banco, quiosques, salas de reuniões e auditório e centro de incubadora de empresas. O projecto urbanístico é da autoria do arquitecto francês Claude Vasconi, contratado em 2001 em virtude da sua experiência na concepção, planeamento e arquitectura urbanística desse tipo de infraestruturas.O Plano de Pormenor da Área de Localização Empresarial de Rio Maior foi publicado em Diário da República a 23 de Maio de 2008. A tramitação do processo arrastou-se durante 1.581 dias. A emissão da Declaração de Impacte Ambiental levou 500 dias. A desafectação de 5 por cento da área útil da Reserva Ecológica Nacional demorou 736 dias. O investimento global previsto é de 141,5 milhões de euros, incluindo aquisição de terrenos, infraestruturas, estudos e projectos e construção de edifícios. Desse montante, a Depomor prevê investir 22,2 milhões. O restante será suportado por investidores privados. Na fase de construção estima-se que dê emprego a 480 trabalhadores. Na fase de exploração estima-se que crie 1.800 postos de trabalho directos e 590 indirectos.
O “longo calvário” do parque de negócios de Rio Maior chegou ao fim

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