António José Matos, vereador do PSD aceitou integrar o conselho consultivo da Empresa Municipal de Infra-estruturas de Azambuja (EMIA). O segundo representante da câmara é o vereador José Manuel Pratas (PS). O conselho de administração da EMIA será liderado pelo presidente da câmara, Joaquim Ramos (PS) que irá exercer o cargo sem remuneração, tal como os restantes elementos dos corpos sociais. Francisco Farinha, engenheiro que tem contrato de trabalho com a EMIA, suspende o acordo para ser vogal da administração com a mesma remuneração que aufere um director de departamento. Situação idêntica acontece com o director de urbanismo, Arquitecto Miguel Marques dos Santos que será o segundo vogal. A Assembleia-geral da EMIA será presidida por Luís de Sousa, vice-presidente da câmara que terá como secretário o chefe de gabinete do presidente, José Eduardo Pereira.A CDU absteve-se na nomeação do presidente da câmara para a liderança da EMIA e na proposta para o conselho consultivo. O vereador comunista António Nobre votou contra a inclusão dos técnicos na administração. O PSD aprovou o nome de Joaquim Ramos para a presidência da EMIA, mas absteve-se em relação aos técnicos. Já nas nomeações para a assembleia-geral, a oposição esteve toda do mesmo lado e absteve-se. Recorde-se que a câmara e a assembleia municipal aprovaram recentemente os estatutos da EMIA, empresa que terá exclusivamente capitais municipais depois de ter comprado as quotas aos dois sócios que estiveram na fundação da EMIA. A Acoril SA e a empresa Sérgio Fernandes Torrão, detinham 24,5 por cento do capital cada, e receberam 80 mil euros pelas participações que, em 2004, custaram 67.500 euros. “É um valor justo”, defende o presidente Joaquim Ramos.Na reunião pública do executivo, a 4 de Novembro, foi aprovado um voto de louvor aos empresários Sérgio Torrão e António Pratas de Sousa que integraram o conselho de administração da EMIA em representação das empresas accionistas “gratuitamente e sem apresentar qualquer despesa inerente ao desempenho das funções”. O louvor foi aprovado com uma abstenção da CDU. A empresa, agora detida em exclusivo pelo município, vai assumir a realização das obras a realizar no concelho e vai ser a responsável pela exploração dos parques de estacionamento na vila de Azambuja.