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Luís Vieira

44 anos, Empresário de Restauração, Chamusca

“Tenho dias em que digo a mim mesmo que não irei votar porque não estou de acordo com muita coisa que se passa no Governo e com muitas políticas. Mas depois penso que devemos manifestar a nossa opinião e que votar é a única maneira que temos para fazer ouvir a nossa voz. Como não podemos falar directamente com os governantes, tem que ser através do voto.”

Foi ao S. Martinho comer castanhas e provar o vinho?Não fui à Golegã ao S. Martinho, mas cumpri a tradição cá na Chamusca. Estive numa tertúlia com alguns amigos e comemos castanhas e uns petiscos. Provámos também um vinho novo. E está muito bom.Acha que os professores têm razão para protestar? Se são tantos professores a protestar é porque algum problema deve existir. Acho que fazem muito bem e que devem continuar a lutar pelos seus direitos.Sente a crise no seu dia-a-dia ou é assunto que só passa nos noticiários? Sinto a crise que é bem real. Aqui no restaurante houve uma redução do número de clientes. A construção civil está mal e os camionistas param menos para almoçar fora. Não há dúvida de que a crise é mesmo forte.Vai votar nas várias eleições que vão ter lugar no próximo ano?Tenho dias em que digo a mim mesmo que não irei votar porque não estou de acordo com muita coisa que se passa no Governo e com muitas políticas. Mas depois penso que devemos manifestar a nossa opinião e que votar é a única maneira que temos para fazer ouvir a nossa voz. Como não podemos falar directamente com os governantes, tem que ser através do voto.Confia nos políticos?Tem dias (risos). E são mais os dias em que não confio. Basta olhar para o que se está a passar agora com os bancos. Estão a colocar lá o nosso dinheiro para tapar as asneiras que alguns fizeram e depois, se precisarmos, vamos lá buscá-lo com juros bem altos. Costuma fazer compras no comércio tradicional?Já fiz mais. Agora faço compras nas grandes superfícies, porque são os que estão mais perto de mim e têm tudo o que preciso aqui para o restaurante.Se um cliente lhe pedisse um penalti, o que fazia?Actualmente já ninguém pede um penalti. Mas noutros tempos quando estava na taverna do meu pai vendia muitos. Vendia-se muito vinho e as pessoas gostavam de chegar e pedir um penalti, que era um copo de vinho igual ao de uma imperial. Agora só acontece na brincadeira.Já viu algum jogo de futebol dos jovens da Chamusca?Gosto de futebol, e principalmente dos jogos dos jovens, mas a minha vida não me permite tirar tempo para os ir ver jogar. Ainda não consegui ver nenhum jogo desde que as novas instalações do campo de futebol foram inauguradas.Qual é o seu maior sonho?O meu grande sonho era o de conseguir criar aqui na Chamusca um restaurante de maior requinte. É um sonho que vai sendo cada vez mais difícil de concretizar. Já foi alvo de uma injustiça?Já fui alvo de pequenas injustiças, mas nada de muito grave.

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