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Líder do PS e Governador-Civil

Alguns destacados membros da distrital Social-democrata de Santarém têm levantado as maiores dúvidas pelo facto de o Dr. Paulo Fonseca ser, simultaneamente, líder da distrital do PS e Governador Civil. Será talvez bom relembrar a esses dirigentes que, por exemplo, o Sr. José Eduardo Marçal foi, simultaneamente, presidente da distrital de Santarém do PSD e GC. Nesse tempo já alguns dos dirigentes que agora apregoam a “moral e os bons costumes” tinham responsabilidades e que me recorde, nada disseram. No entanto será talvez útil analisar o cerne da questão, ou seja a incompatibilidade, legal e/ou moral. Em relação à legal nada existe na lei. Em relação à moral talvez seja bom colocar aqui alguns exemplos. O primeiro-ministro é simultaneamente o presidente ou secretário-geral, conforme os casos, do partido mais votado. Existem dezenas de presidentes de câmara, que são simultaneamente, presidentes das respectivas concelhias partidárias. Há deputados que já foram presidentes de regiões de turismo (Ex. Dr. Miguel Relvas) sem que isso colocasse em causa a sua independência. Há Ministros e Secretários de Estado com funções locais, distritais e nacionais nas estruturas partidárias. Com tudo isto será que o Sr. Governador Civil de Santarém é o único que não pode ser simultaneamente dirigente partidário? Estou convencido que o problema do PSD é o de o Dr. Paulo Fonseca estar a ser um excelente GC e isso não convém a quem lhe quer fazer oposição. Como não é atacável pelo trabalho, tenta-se através de subterfúgios. Em linguagem futebolista quer dizer, “tentar ganhar na secretaria”. Pedro Ribeiro

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