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Discussão pública do traçado do TGV

A discussão pública é só para inglês ver, a decisão política há muito que foi tomada. Não gastem o nosso dinheiro em palhaçadas de Avaliação de Impacte Ambiental para darem a ideia de tudo o que é feito é muito legal e que todos os itens são cumpridos. No fundo o processo é simples, está descrito e não tem nada que saber: A RAVE marca no mapa, ou mapas de EIA (Estudo de Impacte Ambiental), um ou vários traçados além daquele que quer para poder haver escolha, depois podem todos ser considerados maus, por terem impactes gerados em termos de sócio-economia, do ordenamento do território e uso dos solos negativo, muito significativo, irreversíveis e não minimizáveis. Considerando-se todos maus, hierarquiza-se, por forma a não comprometer o projecto da toda poderosa RAVE, e escolhe-se de todos os traçados o menos mau, que de resto é o que interessa à RAVE. Emite-se o DIA (Declaração de Impacte Ambiental), para que a obra nasça.Vejam o que se passou com a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental), do troço Alenquer/Pombal, e o que foi o comportamento da CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro). Para melhor esclarecimento pode-se consultar o blog Atacantitgv.Como referiu o ex-ministro das finanças do PS, Campos e Cunha, em entrevista ao Jornal Expresso, reportando-se à construção do TGV e seus custos “Se toda a via existente fosse renovada, essa renovação conseguia obter praticamente os mesmos resultados da construção de uma nova linha para alta velocidade, com uma fracção do custo. É claro que assim não se alimentariam os lobbies da construção civil que financiaram a última campanha eleitoral claro.”.Jorge Alves

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