Se fosse jornalista, Carlos Carvalho teria como prioridade para os próximos meses as reportagens sobre crimes fiscais e burlas contra o Estado. “Como é que uma empregada de limpeza que ganha quatrocentos euros pode pedir um empréstimo para comprar um carro de luxo, como por vezes se lê nos jornais?”, questiona o aposentado. Ser jornalista, diz, passa por denunciar injustiças. Leitor habitual da versão em papel, Carlos Carvalho considera que “as notícias de O MIRANTE são muito melhores que os outros jornais cá da terra, e até com a publicidade nos podemos entreter”. O número de páginas e de notícias mais elevado que a concorrência faz a diferença, refere. No futuro, o leitor de Vila Franca de Xira gostava de ver cada edição do jornal com várias páginas dedicadas a um tema forte, como as finanças ou a política.