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Educação é prioridade do município de Benavente para 2009

A educação é a área que tem prioridade no orçamento do município de Benavente para 2009. O orçamento e as grandes opções do plano foram aprovados por maioria na assembleia realizada na tarde de quinta-feira, na sala de sessões dos paços do concelho. Só a bancada da CDU votou a favor. Bloco de Esquerda e PSD-CDS/PP optaram pela abstenção e o PS votou contra. O volume das receitas previstas ultrapassa os 22 milhões de euros em 2009, 15 dos quais provenientes de receitas correntes. O próximo ano será um dos anos de maior investimento, não por ser ano de eleições, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Benavente, António Ganhão (CDU), mas para fazer face à conjuntura económica. “Procurámos poupar algum dinheiro para o tempo de crise”. Nas Grandes Opções do Plano para 2009 está previsto um investimento na ordem de 10 milhões de euros, a que se irão juntar mais três milhões que transitam do ano anterior, cobrindo o essencial da verba não definida. O valor que a poupança gerou “permitirá garantir não apenas um investimento muito superior ao ano anterior, mas irá igualmente contribuir para a estratégia nacional de aumento do investimento público para manter o emprego e ajudar a resolver o problema da crise”, explica o autarca. Os investimentos que envolvem o sector da educação no município absorvem 24 por cento das verbas das grandes opções do plano, cerca de 3,352 milhões de euros. Os centros escolares de Samora Correia, Benavente e Porto Alto estão previstos no documento.O sector dos transportes e comunicações, que inclui por exemplo a circular urbana a Samora Correia, concentra 20 por cento do investimento e o equipamento rural e urbano 16 por cento. O sector do ambiente e saneamento básico leva oito por cento do orçamento. A área do património, cultural e ciência tem uma fatia de seis por cento do orçamento, enquanto que a habitação se fica pelos quatro por cento. A protecção civil, que contempla o apoio à construção do Quartel de Samora Correia com 400 mil euros, tem cinco por cento do bolo para o próximo ano. Quase o mesmo que o sector de tempos livres e desporto e os equipamentos e serviços. Com a parte mais pequena do bolo ficam as áreas da acção social, saúde, indústria e energia, promoção do desenvolvimento e cooperação externa. O deputado José Nunes, da bancada socialista, criticou a fraca aposta na formação profissional dos funcionários autárquicos. Uma crítica rebatida pelo presidente do município que explicou que a formação é oferecida no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo.

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