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Oposição dividida na votação das contas da Câmara de Coruche

Parte dos projectos inscritos já constava de orçamentos de anos anteriores
As Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento da Câmara de Coruche para 2009 foram aprovadas por maioria na assembleia municipal. Apesar de muito criticados os documentos, por neles constarem obras já previstas em anos anteriores, na altura da votação, além dos 15 votos de todo o grupo do PS a favor, houve elementos da CDU a acompanhar esse voto, outros que se abstiveram e até um vogal do PSD que votou contra o orçamento pelo facto de a Comissão de Festas de Coruche nunca ter visto o seu subsídio aumentado desde 2002. A oposição foi contundente nas críticas. Pela CDU, Armando Rodrigues recorreu à acta da assembleia municipal de 14 de Dezembro de 2007 para evidenciar que muitas obras constantes dos documentos já vêm sendo faladas e repetidos pelo presidente da câmara, Dionísio Mendes (PS). É o caso do centro escolar de Coruche, do percurso pedonal no centro histórico, das obras no cemitério da Arriça ou da intervenção na Estrada Municipal 580.“Não falou do projecto do mercado municipal, da central de camionagem, que também estava em concurso há um ano, ou do loteamento municipal do Biscainho e do prometido Centro Social do Biscainho que tem uma verba de 500 euros para 2009”, afirmou Armando Rodrigues. Lembrou que outras obras continuam sem notícias e que os “esforços” dos presidentes das juntas da Branca e do Biscainho – eleitos da CDU que têm votado ao lado do PS - não estão a ser compensados.Francisco Gaspar reiterou o mesmo tipo de críticas considerando os documentos uma cópia de há um ano, questão que relacionou com o ano eleitoral que se avizinha. O social-democrata sublinhou que obras como a biblioteca municipal e o pavilhão multiusos foram adiados para 2010 e 2011, enquanto projectos como a central de camionagem e a remodelação do edifício dos paços do concelho têm concretização prevista para 2009. “O plano plurianual de actividades adia grandes obras e é eleitoralista nas prioridades”, acusou Francisco Gaspar, justificando a abstenção do PSD. Na defesa das propostas camarárias de um orçamento de cerca de 22,5 milhões de euros, Dionísio Mendes revelou que estão a ser avaliadas as propostas para retomar a construção da central de camionagem, que o centro escolar de Coruche conta com 500 mil euros em 2009 para arrancar com a construção (2,3 milhões em 2010) e que o pavilhão desportivo da escola secundária já poderá ser uma realidade, por via de protocolo com o Ministério da Educação. O autarca destacou ainda a intervenção no troço Lamarosa – Várzea de Água das obras da primeira fase na EM 58

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