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Camisa branca e saia rodada preta.

Camisa branca e saia rodada preta.

Camisa branca e saia rodada preta. Ao jeito de Cabo Verde. Lúcia Mendes balança ao som da música africana momentos antes de subir ao palco. No cimo da cabeça leva o batuque que instantes mais tarde vai servir para dar som às sonoridades da terra Natal. É uma das componentes do Grupo de Batuques de Vialonga. Um grupo constituído apenas por mulheres. A ideia foi geminando depois de uma sugestão do presidente da Associação de Africanos do concelho de Vila Franca de Xira, Luís Fernandes, que quis dar algum dinamismo à comunidade africana residente no concelho. Luís Fernandes lançou o convite a algumas pessoas. Lúcia Mendes não pensou duas vezes e aceitou o desafio. O grupo toca e canta músicas tradicionais de Cabo Verde. As mais jovens dançam ao som dos batuques. Descalças, com mini-saias pretas às pregas, mexem a anca com grande agilidade. Lúcia Mendes nasceu em Cabo Verde há 57 anos. Vive em Portugal há 27 anos. Veio em busca de uma vida melhor e mais estável que não encontrou na outra banda. Mas as saudades do país são muitas. A integração no grupo de Batuques ameniza as saudades. Sente-se mais perto das origens. A saudade é combatida de vez em quando com visitas ao país de praias de água quente. Visita uma filha que lá vive. Lúcia Mendes sonha voltar um dia à terra que a viu nascer. Mas não tem certezas. Afinal quase toda a família está também em Portugal.Ana Isabel Borrego
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