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Tocam-se cavaquinhos no Forte da Casa

Associação tem também um grupo coral só de vozes

Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Forte da Casa tem actuado dentro e fora do concelho. A falta de um local maior tem limitado a sua evolução, mas já está prometido um novo espaço.

É ao ritmo de cavaquinhos que os membros da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Forte da Casa cantam música tradicional portuguesa. A instituição do concelho de Vila Franca de Xira conta ainda com um grupo coral só de vozes.Os ensaios decorrem às terças-feiras numa sala cedida pela junta de freguesia local, que não oferece as melhores condições. “Só não evoluímos mais porque o espaço não o permite já que limita muito a nossa acção. Não podemos, por exemplo, ensaiar até mais tarde porque os vizinhos não nos deixam fazer barulho depois das 22h00”, conta Albano Tavares, um dos sócios fundadores.Reconhece que há vontade política para resolver o problema e espera boas notícias para breve. “Temos a promessa da Junta de Freguesia do Forte da Casa e da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira de que nos vai ser atribuído um espaço novo e maior para o desenvolvimento das nossas actividades”.Formada em Outubro de 2005 a associação tem procurado manter um intercâmbio com a junta de freguesia, a igreja e com outras associações do concelho e fora dele, no sentido de criar raízes musicais e culturais, permitindo ao mesmo tempo a convivência entre todos os intervenientes.São 24 os elementos, dos 40 aos 74 anos, que dão vida ao conjunto de cavaquinhos e ao grupo coral. Rui Teles, 62 anos, é o ensaiador do conjunto de seis cavaquinhos, criado em Maio do ano passado, que conta ainda com um acordeão e um bombo. “Tocamos essencialmente música popular portuguesa. Já actuámos em muitas freguesias e associações de idosos do concelho de Vila Franca de Xira e estamos sempre prontos para tocar e cantar onde e quando for preciso” assegura, com um brilho nos olhos.O grupo coral nasceu mais cedo. Foi-se formando e crescendo aos poucos, logo após a criação da associação em 2005. Olivério Algarvio, 74 anos, é o ensaiador. “É óptimo reunirmos as pessoas e fazermos parte de um coro só de vozes. Já cantamos na Casa do Alentejo, na Amadora e já fomos aos Açores”.Irene Conceição, 73 anos, e Maria Luísa Almeida, 62, fazem parte da associação desde o início e garantem que se divertem muito. É uma maneira de conviver e passar o tempo junto de outras pessoas. “Fazem-se amigos aqui. Venho com muito prazer porque estou a fazer o que gosto”, confessa a sexagenária.Já está confirmada a presença da associação na animação de rua em Forte da Casa, durante o desfile de carnaval das escolas e, mais tarde, nas festas da vila.A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Forte da Casa, além do conjunto de cavaquinhos e do grupo coral, tem ainda uma outra valência. Desde que seja associado da colectividade, pode praticar ginástica no pavilhão municipal, sempre com a presença de uma monitora. Neste momento, dos 400 associados, 120, todos com idades acima dos 50 anos, já usufruem desta iniciativa, pagando um euro por mês.

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