Uma festa que é uma “homenagem aos valores da vida, da arte e do trabalho”. Foi desta forma que o director geral de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, deu início a mais uma cerimónia de entrega de prémios que distinguem personalidades da área de abrangência do jornal.“Há oito anos, quando começamos a diferenciar as nossas edições, e criamos a edição Vale do Tejo, e começamos a mostrar trabalho em Vila Franca de Xira, como nunca se tinha visto, a pergunta mais inocente que circulava por aqui era a seguinte: “Quem é que está por detrás deste projecto que resolveu vir para aqui lavar dinheiro suspeito?”, recorda.O director geral de O MIRANTE compreende que é difícil explicar, num país como o nosso, o êxito de um projecto editorial que vive exclusivamente da publicidade, e um pouco das receitas da venda de jornais por assinatura. “É difícil, mas não é impossível”, garante. “A receita é nunca vender a alma ao diabo. Nunca dar o passo maior do que a perna. Nunca, mas nunca, meter uma boa história na gaveta só para agradar a um amigo, ou fazer o jeito a um conhecido”. As receitas de publicidade das pequenas empresas nunca têm o reverso da medalha enquanto que a facturação fácil com os grandes empresários, mais tarde ou mais cedo, pode custar os olhos da cara. “É mais ou menos este o segredo para o êxito editorial e empresarial de O MIRANTE”, diz Joaquim António Emídio lembrando que a empresa tem um grupo de profissionais competentes que veste a camisola.O MIRANTE, apesar de regional, é o jornal com maiores índices de popularidade e afinidade na sua área de influência. Muito acima de todos os outros jornais, mesmo os de circulação diária e de expansão nacional. “A razão é simples: nós praticamos o jornalismo de proximidade”. O jornal é testemunha privilegiada das mudanças para melhor que nos últimos anos têm acontecido na região. “A dinâmica de uma região não se sente só na qualidade do emprego, da habitação, no estilo de vida, na dinâmica das associações e colectividades, nas iniciativas políticas e culturais arrojadas. Uma região sem uma comunicação social forte não é uma região próspera”, afirma salientando que os prémios são uma forma de os jornalistas premiarem “pessoas ilustres que com o seu trabalho e sabedoria de vida sabem ou souberam fazer a diferença”.O prémio, embora seja atribuído pelos jornalistas de O MIRANTE, é roubado à opinião pública nas conversas mantidas ao longo do ano no exercício da profissão. “É em nome dos leitores que premiamos o vosso trabalho e reconhecemos o vosso mérito”, concluiu.