Gostaria de destacar duas palavras da notícia: “golfe” e “sustentável”. Na minha opinião, e por algumas coisas que aprendi (sou estudante de turismo), estas são duas palavras antagónicas. A oferta de golfe num sítio destes parece-me que não será muito sustentável, visto que o golfe, pode até deixar muito dinheiro e gerar mão-de-obra, mas não me parece que crie desenvolvimento ambiental. A sustentabilidade tem de gerar desenvolvimento económico (para o qual o golfe será bom, uma vez que o turista de golfe é “fiel” ao mesmo destino e tem um poder económico acima da média), desenvolvimento social (cria postos de trabalho, sem dúvida). Mas desenvolvimento ambiental não me parece, pois o golfe necessita de muita água e utiliza vários produtos químicos para manter a relva verde, sem pragas ou ervas. Espero que um projecto destes seja pelo menos alvo de um estudo de impacto ambiental!Samuel Rodrigues Tomé