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Antral desvaloriza irregularidades com taxistas detectadas pela DECO em Santarém

O delegado da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (Antral) no distrito de Santarém, Manuel Fernandes, não acredita que exista um tão grande número de irregularidades detectadas pela Defesa do Consumidor (DECO) em Santarém. Num estudo publicado na revista da instituição (Proteste) revela-se que das 580 viagens de táxi feitas por elementos da DECO, 18 profissionais não entregaram recibo como é legalmente exigido, e destes, 16 exercem a sua actividade em Santarém. Manuel Fernandes admite que possam existir abusos, dizendo que é possível acontecer um ou outro caso, mas não tantos como os indicados pela DECO atendendo ao número de táxis existentes. Na cidade de Santarém a praça é constituída por 33 carros. O delegado da Antral esclarece que 40 por cento das viaturas em serviço em Santarém estão equipadas com impressoras ligadas aos taxímetros que emitem as facturas automaticamente. O delegado da Antral diz ainda que a associação tem assumido um papel de aconselhamento dos profissionais para as regras da profissão, mas ressalva que “cada um é responsável pelos seus actos” e sublinha que os clientes que não fiquem satisfeitos devem reclamar. Segundo a DECO, nesta investigação realizaram-se 580 viagens. "O meu pai andou com o táxi e levou a pasta com o livro de recibos", "tenho os recibos na bagageira, mas não posso perder tempo a ir buscá-los" e ainda "não tenho recibos para percursos tão pequenos", foram algumas das justificações apresentadas pelos taxistas, segundo a Defesa do Consumidor.Manuel Fernandes reconhece que “qualquer pessoa que trabalhe com táxis tem de ter livro de recibos e não pode haver desculpas”. E conclui que “o cliente pode e deve identificar o taxista de forma a ficar satisfeito com o seu trabalho”, reforçando que as praças de Santarém e Almeirim foram fiscalizadas há “pouco tempo” pela Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE), sem que registassem “alguma coisa fora do normal”.

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