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O folclore dos órgãos autárquicos

Continua o folclore, em Almeirim. Depois de um hiato provocado por uma cena digna do faroeste, onde houve ameaças e tiros e até foi possível observar os dotes de condução, em ambiente de stresse, da chefe de Gabinete do presidente da câmara, somos agora brindados com o regresso das cenas deploráveis no âmbito do exercício, ou falta dele, de instituições legitimadas pelo voto do povo e que supostamente deveriam servi-lo, tendo como referência as regras democráticas. Todos temos a noção de que Portugal é um país pequeno. E essa parca dimensão nacional leva-nos a pensar sobre a real necessidade da existência de 308 municípios. A proliferação desmesurada de municípios é, na minha opinião, a razão principal para a existência de tantos problemas de “lana caprina” que se vão observando, a nível autárquico, de norte a sul do país. Num país que se habituou a viver à boca do Orçamento e em que, cada vez mais, se revelam apelativas as remunerações e outras fidalguias provenientes do exercício dos mais variados cargos autárquicos e afins - só empresas municipais são às centenas! - o mínimo que se pode exigir a essa gente é que tenham decência suficiente para dignificar a democracia e que dispense os locais de discussão política para resolver quezílias do foro pessoal.   Francisco Gonçalves

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