Fernanda Asseiceira
“Qualquer cidade, vila ou aldeia deve ser um espaço de parceria, de intercâmbio e sobretudo um espaço de solidariedade, no qual a educação e a qualificação das pessoas assumem papel determinante”. A organização social dos territórios, associada ao ordenamento e planeamento, tem cada vez mais um papel determinante para o desenvolvimento de qualquer espaço territorial, seja qual for a sua dimensão: nacional, regional ou local.A situação económico - social das cidades tem uma enorme relação com as dinâmicas criadas na diversidade empresarial, nos equipamentos sociais existentes e na criação de todo um conjunto de factores que geram qualidade de vida.Hoje, qualquer responsável político tem que agir, com vista a tornar o seu município, a sua região como espaço inovador, competitivo e qualificado, promovendo recursos produtivos, científicos e tecnológicos avançados. Esta é a orientação que deve estar subjacente a qualquer decisão política em termos de implantação de qualquer nova área empresarial, sobretudo quando forem criadas condições para a oferta privilegiada de localização de infra-estruturas e de acessibilidades. Esperemos que seja o caso da Porta Norte de Lisboa (Nó da A1 com a A23).Pensar de forma global para agir em tempo no local, é mesmo o lema de quem pensa e age estrategicamente.As dimensões (inter)nacionais da crise não podem ser apenas e só forças de bloqueio e de constrangimento. Têm que ser também e sobretudo desafios e oportunidades para novas dinâmicas.A valorização e (re)qualificação do património urbanístico, histórico, natural e cultural são também áreas de intervenção de grande importância. Qualquer cidade, vila ou aldeia deve ser um espaço de parceria, de intercâmbio e sobretudo um espaço de solidariedade, no qual a educação e a qualificação das pessoas assumem papel determinante. As crises não conseguem evitar-se, sobretudo quando as causas e repercussões não têm fronteiras, mas tem que haver um esforço colectivo acrescido para «atenuar» os seus efeitos. A responsabilidade é de todos, mesmo de nós mesmos.*Deputada
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