uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Riachense e Alcanenense são as equipas finalistas da Taça do Ribatejo

Equipa de Riachos venceu 2-1 em Amiais de Baixo e a de Alcanena eliminou o Mação

O Clube Atlético Riachense venceu 2-1 no terreno do Clube Desportivo Amiense. Não foi uma vitória fácil, a equipa local marcou primeiro, conseguiu manter a vantagem até ao intervalo. Mas na segunda parte não resistiu à maior capacidade do seu adversário. A equipa de Riachos chega à final pelo segundo ano consecutivo.

Não foi fácil a conquista da passagem à final. A equipa de Riachos foi a mais forte e acabou por vencer com justiça. Mas o Amiense deu luta, marcou primeiro. Quando iam decorridos 30 minutos de jogo, Pelarigo aproveitou da melhor maneira uma defesa incompleta de André Fojo e introduziu a bola na baliza do Riachense.Foi um golo bastante festejado. A festa durou até aos 56 minutos, altura em que Moita, com um remate forte à entrada da área bateu o guarda redes do Amiense. A equipa de Amiais de Baixo acusou o toque e cedeu o domínio do jogo ao adversário. Que acabou por chegar à vitória quatro minutos depois. Tamandaré ganhou na luta com os centrais e com um remate cruzado bateu Nelson, estabelecendo o resultado final.O Amiense ainda reagiu e nos minutos finais obrigou os riachenses a defender, mas nunca conseguiu incomodar muito o guarda-redes André Fojo. A vitória do Riachense acabou por se ajustar ao desenrolar do jogo.Alcanenense também venceu 2-1 o MaçãoNo outro jogo das meias finais da Taça do Ribatejo o Atlético Alcanenense soube aproveitar bem o factor casa, venceu 2-1 a Associação Desportiva de Mação, equipa que era detentora do troféu, e vai assim defrontar o Riachense na final.Boa arbritragemO jogo Amiense – Riachense era à partida de alto risco. Rui Santo o árbitro nomeado para o arbitrar teve consciência disso. Preparou-se bem e conseguiu fazer uma muito boa arbitragem. Calmo, sempre em cima dos lances, transmitiu segurança aos jogadores, que assim aceitaram as suas decisões sem qualquer protesto. Foi uma arbitragem de bom nível de um dos bons árbitros do distrito de Santarém.“Admito que este pode ter sido o último jogo com o técnico do Amiense”O treinador do Amiense, Francisco Mendes estava visivelmente insatisfeito no final do jogo. A contestação dos adeptos está a desgastar o técnico, que admitiu que “este pode ter sido o último jogo como técnico do Amiense”.Em relação ao jogo com o Riachense, Francisco Mendes entendeu que a sua equipa merecia ter ido, pelo menos, ao prolongamento. Mas acabou por reconhecer a maior valia do Riachense. Para o técnico do Amiense, a sua equipa foi formada muito em cima do joelho. “Temos vindo a trabalhar bem mas ainda temos muitas lacunas e muitos desequilíbrios, e não chegou para vencer”.Quanto à contestação à sua continuidade à frente do Amiense, Francisco Mendes garante que não é surdo, e sabe que quando as coisas não correm bem é mais fácil atirar pedras ao treinador. “Quando vim para aqui o que me pediram foi para ficar nos seis primeiros lugares no campeonato, isso foi alcançado, terminamos a primeira fase em quarto lugar a dois pontos do segundo. O trabalho que foi feito deu resultados. É evidente que criámos expectativas, e os sócios cobram-nos isso”.Garantindo que não sente desmotivação, Francisco Mendes confessa que está cansado. “Sabia que um plantel feito da forma que foi seria um treinador a queimar. Temos um grande número de jogadores veteranos que ainda por cima vinham de lesões, e para gerir essa situação no balneário é bem difícil, porque se não jogam acabam por criar mau ambiente, se joga não dão o rendimento que deviam. Estou convicto de consegui ultrapassar muitas das dificuldades e que fiz um bom trabalho”, garantiu.“Mas neste momento estou cansado, e sinto que os adeptos não estão comigo. A direcção nunca me faltou com o apoio, mas neste momento não sei se irei com a equipa para a fase final. Pedi uma reunião com a direcção para hoje, mas ela não se realiza porque o presidente está ausente. Mas temos que fazer um balanço, sinto-me cansado, estou longe e também não quero ser só eu a arcar com alguns fracassos. Fiz o meu trabalho com consciência de ter feito o melhor possível, mas também com a consciência de que não me deram as condições necessárias para ir mais além”, disse Francisco Mendes.

Mais Notícias

    A carregar...