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Enigmático Manuel Serra d’Aire

Não li a entrevista da Cristina Branco à revista do Expresso, pelo que não fiquei elucidado acerca da máxima de vida que a cantora de Almeirim perfilhou do Cesariny. Pelo que escreves no teu último mail, a boa da Cristina terá dito que “O importante é f…”. Mas o que é isso do f…? Fado? Fumar? Fleuma? Flexibilidade? Força? Fogosidade? Farinheira? Fornicar? Não faço ideia! Matem-me lá a curiosidade e deixem-se de escrita criptada que eu sou um zero à esquerda nessa área.Quero deixar aqui o meu elogio público aos socialistas de Santarém, que com tanto desapego ao poder nem parecem socialistas, diga-se de passagem. Enquanto noutros partidos e noutras concelhias socialistas o pessoal se desunha para arranjar um lugarzinho numa lista às próximas autárquicas, em Santarém ninguém quer ser candidato a presidente da câmara. Este desprendimento relativamente aos depravados valores terrenos, esta castidade política, nos dias que correm, devia ser objecto de avaliação pelo Vaticano. Se os pastorinhos de Fátima são beatificados por terem uma visões estranhas, os socialistas de Santarém deviam ser objecto de uma canonização colectiva. A sede do PS de Santarém sujeita-se assim a ser convertida em local de peregrinação e romagem mística. E o presidente da concelhia, José Miguel Noras, com aquelas barbas, passa perfeitamente por uma espécie de novo Messias que traz com ele o advento de uma nova era na política: a dos políticos que não querem tacho e por isso não se arriscam a integrar uma lista. Não vá o Diabo tecê-las e serem eleitos.Lépido Manel, fiquei assarapantado com a nomeação do ex-presidente da Câmara de Alpiarça para presidente do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém. Não quero ser desagradável, mas Joaquim Rosa do Céu não tem perfil para o cargo. É um homem a caminhar para o trinca-espinhas que não me parece adepto da boa mesa e de uns charutos como é, por exemplo, o ex-presidente Carlos Abreu, esse sim um bon vivant que encarna perfeitamente o que a boa mesa tem de melhor. Para esse importante lugar devia haver mais cuidado nos critérios de selecção. No mínimo devia ser escolhido alguém com o colesterol acima dos 250 e que coma uma pratada de cozido à portuguesa em 3 minutos, como o nosso compadre Fanã. E que no fim arrote como só ele sabe. O Fanã sim, merecia o tacho. Agora porem o Rosa do Céu à frente do Festival de Gastronomia é como me porem a mim a rezar missa ou a presidir a uma reunião da taparuére. Não bate certo. Só espero que as ementas não sofram uma mudança radical e que não passem a servir arroz com banha de porco, que parece ser o prato que andam a comer diariamente muitas famílias de Coruche por causa da crise. Um bacalhau à Gomes de Sá do Serafim das Neves

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