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Investigar a fundo

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A vida dos agentes de investigação não é fácil. Que o digam os militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Coruche da GNR que participaram na operação que conduziu ao encerramento do bar de alterne e prostituição Lua Azul de Marinhais. Para irem ao fundo da questão os agentes fizeram passar-se por clientes e um deles chegou mesmo a negociar favores sexuais com uma das prostitutas tendo acompanhado a mulher ao quarto para provocar o flagrante delito. E foi já aí, provavelmente com a mulher em posição de combate, que o militar se identificou.Pela leitura do acórdão - que ditou a condenação de cinco arguidos com penas de prisão e multa (ver texto nesta edição) - fica-se também a saber a tabela de preços ali praticados. Cada meia hora rendia 30 euros e se o cliente se entusiasmasse e quisesse mais tempo ou se atrasasse no “serviço” tinha de pagar um suplemento de 15 euros. Os mais exigentes, podiam dispor da “menina” durante duas horas pagando entre 200 e 250 euros. Não eram emitidos recibos para justificar a despesa e os proprietários do bar apresentavam declarações de IRS com rendimentos que lhes permitiriam, se quisessem, beneficiar do Rendimento Social de Inserção, embora tivessem milhares de euros aplicados em Cabo Verde e noutros paraísos fiscais.
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