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Urbanização Vila Rio enfrenta abaixo-assinado

Urbanização Vila Rio enfrenta abaixo-assinado

Habitação de qualidade pode tapar vista para o Tejo aos habitantes da Póvoa
A construção da futura urbanização Vila Rio está a provocar convulsões entre as forças políticas da Póvoa de Santa Iria, concelho de Vila Franca de Xira. A CDU deu início, na última semana, a um abaixo-assinado contra a construção do empreendimento, que irá instalar prédios com seis pisos na zona ribeirinha da cidade. O presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Santa Iria, Jorge Ribeiro, contesta a acção dos comunistas e garante que a urbanização vai trazer “mais desenvolvimento e comércio aquela zona”. Para a CDU, “a construção de uma mega-urbanização de seis pisos corta todo o horizonte visual a metade da cidade da Póvoa, ignorando a oposição universal e enérgica dos povoenses na sessão pública de apresentação da Proposta do PS para a revisão do Plano Director Municipal (PDM)”. Os comunistas evocam as críticas realizadas pela população e acusam o PS de “dar como irreversível a mega-urbanização”. Jorge Ribeiro sai em defesa da urbanização. O empreendimento vai “requalificar uma zona que está desaproveitada, criar habitação, comércio, serviços e emprego”, assegura o autarca. O presidente de junta considera a urbanização uma “mais valia na aproximação das pessoas ao rio”. A Junta de Freguesia da Póvoa de Santa Iria, refere Jorge Ribeiro, condena o abaixo-assinado promovido pela CDU. “Uma força política que autoriza a construção de 80 por cento dos prédios da Póvoa de Santa Iria, incluindo o conjunto de prédios junto aos apelidado pela população de “muro da vergonha” que o PCP autorizou que fosse construída, está a fazer demagogia”. A urbanização Vila Rio foi aprovada durante a discussão da revisão do PDM, mas passou com os votos contra da oposição. Entre os receios da população, expressos em Novembro do ano passado, estão a cota dos prédios, em leito de cheia, e a altura das construções. A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira afirmou então que seis pisos seria a previsão máxima de altura para os prédios, mas “não quer dizer que todos os edifícios tenham seis pisos”. O antigo vereador do urbanismo, Ramiro Matos, notou na altura que a urbanização da zona ribeirinha é fundamental para dar vida aquela zona. “Enquanto não viver ninguém, entre o rio e a linha de comboio não se pense requalificar a zona ribeirinha”, alertou.
Urbanização Vila Rio enfrenta abaixo-assinado

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