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Quatro empresas afectadas pelo tornado do ano passado não beneficiaram de linha de crédito

Quatro empresas afectadas pelo tornado do ano passado não beneficiaram de linha de crédito

Comissão ainda está a avaliar distribuição de verbas de conta de emergência criada pelo Governo

O tornado que afectou os concelhos de Santarém e Alcanena em Abril de 2008 danificou nove empresas com prejuízos avaliados em 3,5 milhões de euros e várias habitações.

Um ano depois da passagem de um tornado em povoações dos concelhos de Santarém, Alcanena e Torres Novas, apenas as empresas e os particulares sem acesso ao crédito do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) ou seguros aguardam a disponibilização de verbas da conta de emergência criada pelo Governo. Apenas quatro empresas, três de Santarém e uma de Alcanena, das nove afectadas pelo tornado de 9 de Abril de 2008, não beneficiaram da linha de crédito criada pelo IAPMEI, nem tinham cobertura de seguros, esperando a validação dos prejuízos, por uma comissão criada para o efeito.A comissão, que integra representantes do Governo Civil de Santarém, das câmaras municipais de Santarém e Alcanena e dos ministérios da Administração Interna e das Finanças, reuniu pela primeira vez no dia 9 de Abril e estava previsto reunir novamente esta quinta-feira, dia 16, já depois do fecho desta edição. O chefe de gabinete do governador civil de Santarém, Carlos Catalão, disse que a comissão “irá proceder à validação dos elementos reunidos pelas autarquias, aplicar os critérios das ajudas, caso a caso”, acrescentando esperar que “até ao final do mês estes casos estejam em vias de resolução”.O total de prejuízos registados nas empresas está calculado em cerca de 3,5 milhões de euros, sendo que algumas estavam a coberto de seguros (1,367 milhões de euros) e outras já receberam verbas da linha de crédito bonificado disponibilizada pelo IAPMEI (1,421 milhões de euros), para um financiamento de 500.000 euros (o valor máximo permitido para cada). Segundo Carlos Catalão, todas as unidades afectadas retomaram a actividade, registando que “algumas com muitas dificuldades”.“A maioria dos particulares com prejuízos, com danos materiais e parciais em habitações e viaturas, já tem a sua situação resolvida, faltando apenas duas ou três situações em Abrã e outras tantas em Alcanena, para ressarcir a parte, que será validada pela comissão, com a conta de emergência”, explicou o responsável. Carlos Catalão destacou, como “nota positiva” de todo o processo, a “criação de legislação e critérios de danos, para responder a estes casos, que não existia e ficará para situações futuras”.
Quatro empresas afectadas pelo tornado do ano passado não beneficiaram de linha de crédito

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