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Vereador dá o dito por não dito e admite que foi ele que recebeu a lenha

É um assunto de lana caprina, bem sei, mas representa o paradigma de que nestas coisas do poder local anda tudo a brincar connosco!Sejamos honestos e deixemo-nos de desnecessárias cautelas. Este senhor José Carlos Silva a quem o povo de Almeirim concedeu, através do voto, a legitimidade para fazer parte do elenco governativo do concelho portou-se como um vulgar mentiroso e um chico-esperto!Claro que uma pessoa tão distraída que, com a pressa, nem se lembrou de avisar os funcionários camarários de que não podiam fazer aquele serviço, também não se lembrará da violação do artigo 44ª do Código de Procedimento Administrativo que determina que “nenhum titular de órgão da administração pública pode intervir em procedimentos administrativos quando nele tenha interesse o seu cônjuge, algum parente ou afim até ao segundo grau”.A mesma distracção explica que não se tenha apercebido que usando o transporte da autarquia para fins particulares incorria num crime de peculato de uso, previsto no Artigo 376º do Código Penal.Mas o mais hilariante neste episódio burlesco é o vereador admitir que não considerava o cunhado como seu familiar directo. Estamos a falar, obviamente, do tio dos seus filhos. Que mais irá acontecer, lá para aqueles lados?!Francisco Gonçalves

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