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Duas demissões de peso na concelhia do PSD de Tomar

A deputada da Assembleia Municipal de Tomar, Graça Costa, que assumia na maioria das vezes a voz da bancada, apresentou na segunda-feira, 13 de Abril, a sua demissão de membro da assembleia municipal, renunciando igualmente à condição de membro da comissão política e de militante do PSD. A atitude foi justificada por Graça Costa devido a “um acumular de muitas situações” que a distanciaram da actual estrutura política do PSD, quer local, quer nacional. “Senti que já mais nada tinha a dar a este PSD. Não me identifico com a actual estrutura partidária. Já não estava bem com a minha consciência”, disse a O MIRANTE. Graça Costa, 45 anos e técnica superior no Centro de Formação Profissional de Tomar, abandona deste modo 30 anos de militância política. “Quem me conhece notava que nas últimas assembleias existia um estilo diferente na minha voz. A minha saída prende-se com um certo desencanto com o rumo que o partido tem vindo a tomar”, aponta a socióloga. A demissão de Graça Costa da concelhia do PSD de Tomar não é inédita. Em meados de Março, José Delgado, tesoureiro da Comissão Política de Secção do PSD de Tomar, apresentou uma carta numa reunião na qual se demitia da comissão política concelhia e do respectivo cargo de tesoureiro. Na missiva o deputado na assembleia municipal não poupa críticas à orientação do PSD de Tomar, apelidando-a de “caciquista”. Numa missiva enviada a O MIRANTE, José Delgado comenta a decisão de Graça Costa. “Esta demissão foi mais um sinal para a necessidade de inverter ou corrigir o sentido da marcha, tendo em vista a criação de um PSD forte e representativo, que contribua para o desenvolvimento de Tomar e do país”, aponta o ex-tesoureiro.

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