Comando à distância
Impedido de participar na discussão das contas da empresa municipal que gere o Teatro Virgínia, o presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues (PS), chamou a vereadora Manuela Pinheiro que estava doente para assegurar o quórum num ponto em que o presidente estava impedido de votar. Como bom cavalheiro que é, Rodrigues providenciou um motorista para ir buscar a autarca a casa e pediu-lhe que ficasse apenas um minuto para viabilizar a votação dum documento em que a autarca não presenciou a discussão. Manuela Pinheiro, visivelmente debilitada, acabou por ficar mais tempo que o previsto, mas fez apenas figura de corpo presente. “Posso pôr à votação?”, questionou a autarca. E Rodrigues lá deu a ordem, vestindo a pele de responsável pelo guião, pois na prática dirigiu a reunião a partir dos lugares do público.António Rodrigues entregou mesmo uma cábula ao vereador Pedro Lobo Antunes (PS) para que este fizesse a defesa da câmara perante os ataques do vereador da CDU, mas não foi necessário porque entretanto António Rodrigues assumiu o papel que havia delegado.
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