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Contas da Câmara da Golegã aprovadas pela maioria socialista

A Assembleia Municipal da Golegã aprovou, por maioria, o Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras do ano de 2008. A votação foi muito dividida, principalmente no que diz respeito à oposição. Os eleitos do PSD votaram contra e os da CDU abstiveram-se. A maioria PS votou favoravelmente em bloco. O vice-presidente da câmara, Rui Medinas (PS), disse na introdução dos documentos que “não foi um ano fácil, mas o elevado controlo efectuado pelo executivo levou a que se continuasse a efectuar muito investimento sem que se colocasse em causa a saúde financeira da autarquia”. A oposição foi pouco contundente nas críticas. Da bancada da CDU ninguém pediu a palavra. Da bancada do PSD, Joaquim Morgado criticou os resultados operacionais negativos. “É importante que os resultados operacionais sejam positivos, são eles que indicam a viabilidade económica da câmara. Neste relatório não o são e isso preocupa-nos”, disse.O PSD criticou ainda o aumento do endividamento à banca, a opção de investimento na promoção quase única no turismo equestre. “Mesmo neste caso é preocupante que a empresa emblemática do concelho no turismo equestre, onde a câmara tem uma forte participação, a Lusitanos Turismo Equestre SA, apresente um resultado líquido do exercício negativo”.Em resposta Rui Medinas garantiu à assembleia que as preocupações do PSD não têm razão de ser. “Apresentamos um resultado positivo nas contas de 2008 e uma execução do orçamento superior a setenta por cento, a melhor dos últimos quatro anos, e só não foi ainda melhor porque há um conjunto de obras que estão sujeitas a contratos programa, isto diferencia a Câmara da Golegã pela positiva”, garantiu.O vice-presidente da câmara, garantiu ainda que a dívida da autarquia está estabilizada. “Estamos a pagar mais rapidamente aos nossos fornecedores, não recorremos ao programa de regularização de dívidas, diminuímos a dívida a terceiros em cerca de um milhão de euros, sem deixar de fazer investimento. Tudo isto sem necessidade de recorrer aos empréstimos que já foram aprovados por esta assembleia. São poucas as câmaras que possam dizer que ainda temos uma capacidade de endividamento de cerca de cinquenta por cento”, garantiu.

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