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Militar morre em Santa Margarida após exercício “Rosa Brava”

Não percebo porque é que o Exército Português tem tanto receio de divulgar as causas da morte deste jovem soldado. É estranho que tenha morrido já na unidade depois de regressar do desfile com um tiro no pescoço. Ou foi um acidente, ou suicídio, ou um crime. Os jornalistas deveriam aprofundar esta morte. Percebo que não é fácil quando as forças armadas continuam fechadas como nos tempos da guerra. Lamento mais esta morte após um exercício militar cuja importância para o país é questionável numa altura em que temos milhares de pessoas a passar fome. Há outras prioridades...José Arménio SilvaHá quem faça o Estado perder dinheiro todos os diasCaro Sr. José, como deve entender, este rapaz de 23 anos é, antes de mais, filho de alguém. Penso que revelar ou ocultar as causas da morte deverá ser uma opção da família e não um dever do Estado. Relativamente aos gastos, também não concordo que se gaste dinheiro com exercícios assim, mas convém que pensemos no panorama mundial e na escassez crescente de recursos... Acredita mesmo que esta paz que vivemos é um dado garantido? Não pertencemos à NATO? Tem filhos? Quanto vale a segurança do seu, caso tenha? Se o Estado investir algum dinheiro a garantir que o seu filho vai para uma guerra (que possa eventualmente vir a existir) com condições e conhecimento do material que opera, será que o dinheiro gasto já tem “outro valor”? Poderíamos entrar aqui em discussões relativamente a muito dinheiro gasto desnecessariamente, mas isso cabe a quem elabora Orçamentos de Estado. Este exercício é anual. Há pessoas que fazem o Estado perder dinheiro todos os dias, todo o ano.Afonso Mendes

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