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Post Scriptum levaram sons da guitarra portuguesa a Santarém

Ricardo Marques, Isabel Bogalho e Rui Almeida encantaram público do Sá da Bandeira
A sala do Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, quase encheu para ouvir e aplaudir o concerto do trio Post Scriptum, que convidou o Grupo “Guitarra e Canto de Coimbra” para um concerto sábado, incluído no Ciclo de Guitarra Portuguesa do Conservatório de Música de Santarém. Os Post Scriptum são um trio de jovens músicos composto por Rui Almeida (contrabaixo), Isabel Bogalho (guitarra clássica) e Ricardo Marques (guitarra portuguesa). Interpretaram no concerto de sábado músicas diversas. Das clássicas de Carlos e Artur Paredes, à canção da Beira Baixa, de Edmundo Bettencourt, passando pela Balada de Outono, de José Afonso, ou a Caixinha de Música, de José Nunes. Pelo meio os veteranos músicos do Grupo “Guitarra e Canto de Coimbra”, de Santarém, recordaram canções da cidade do Mondego. A actuação dos Post Scriptum não ficou concluída sem algumas variações que o grupo tem gosto em fazer, caso das interpretações de Prelúdio em Si menor, de Bach, e Tears in the Rain, de Joe Satriani. “Nos Post Scritpum gostamos de explorar as potencialidades e dar a conhecer compositores eruditos na guitarra portuguesa, como Artur e Carlos Paredes, mas também de incluir peças originais do Ricardo e outras músicas fora de um repertório clássico-tradicional” explicou Isabel Bogalho.Os elementos dos Post Scriptum actuaram noutras ocasiões em Santarém, mas pelos Luangraal, grupo que integra os mesmos músicos e a cantora Lia Graça. “Viemos parar a Santarém porque estudei na Escola Superior Agrária e o professor Justino viu-me tocar e convidou-me para tocar alguns números em aberturas do ano escolar”, revela Ricardo Marques.Para ambos os grupos o número de actuações tem crescido pelo país. O próximo concerto na região será a 31 de Julho, em Ferreira do Zêzere. “Agora estamos mais parados por estarmos a gravar o álbum dos Luangrall, que deverá estar concluído em finais de Junho. Veremos depois qual será a melhor opção de edição”, refere Ricardo Marques, que vive da música. É professor no Conservatório de Música de Santarém e de aulas particulares, além de ser músico.Isabel Bogalho considera-se uma médica em part-time tal é a disponibilidade que tem para o campo musical. “Não vivo da música mas não me importava”, garante. Rui Almeida é estudante de música. “Vivo a música todo o dia e diariamente”, graceja. Pelos Luangraal, a voz de Lia Graça, pertence a uma professora de português.

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