Na Feira da castiça Azambuja ao som do fado e ao ritmo de campinos e toiros
Ana Moura, Quim Barreiros, Buraka Som Sistema, Fado Vadio, folclore e tudo
A organização garante que é a Feira mais castiça do Ribatejo. A única maneira de verificar o que é afirmado é ir lá e ver para crer, como S. Tomé. Há música com Ana Moura, Quim Barreiros e Buraka Som Sistema. Há toiros. Há campinos. E há um dia de sardinha assada, pão e vinho à borla.
O que acontece na Feira de Maio de Azambuja não cabe no imenso rol de actividades incluídas no programa. Nem se consegue contar por palavras. De 28 de Maio a 1 de Junho há que percorrer as ruas, as praças, os lugares. Abrir os sentidos e captar o mais que se consiga de tudo aquilo que possa dar prazer. São fados. São toiros. São arraias e sardinha assada. São as músicas dos Buraca Som Sistema. Os trocadilhos brejeiros do Quim Barreiros. As notas vibrantes de Ana Moura. O folclore permanente na Praça das Freguesias. É de manhã à noite. Mais tarde e noite. Mais madrugada. Os organizados podem munir-se de um programa e programar. A maioria vai à aventura. Lê-se em diagonal. Entrada de toiros conduzidos por campinos nas ruas da vila. Todos os dias há uma. Na Sexta há um cortejo de campinos e gado à luz de Archotes. A homenagem ao campino é no Domingo às 9h30 da manhã. Espectáculo Equestre na Praça de toiros no Sábado às 21h30. Corrida à portuguesa no domingo. Às cinco em ponto da tarde. A Câmara Municipal destacou alguns momentos no topo do folheto. Ana Moura, dia 28, quinta-feira, no Páteo Valverde a partir da meia-noite. No dia seguinte, sexta-feira, a noite da sardinha assada, Quim Barreiros canta na Praça do Município a partir das 3 (três) da manhã. Para ajudar a digestão dos mais comilões e entreter as insónias que a adrenalina provoca. Os Buraka Som Sistema dão espectáculo dia 30 de Maio, Sábado, à meia-noite, Junto à Escola Secundária. Na segunda-feira, dia 1 de Junho à meia-noite a Feira fecha com um “Espectacular Fogo de Artifício”. “Temos vindo de ano para ano a elevar a fasquia. Queremos que a Feira evolua sem nunca abandonar as suas raízes. É uma feira tipicamente ribatejana mas agora tem uma vertente económica, um espaço de artesanato regional. E com a Praça das Freguesias, onde todas estão representadas, estimulamos o convívio entre os munícipes e as suas associações. Na manga na várzea do Valverde, criada com carácter definitivo, vão desenvolver-se todas as actividades que têm a ver com a prática da Lezíria”, explica o presidente da câmara. Joaquim Ramos (PS).
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