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Promoção do Tejo a Património Mundial passa por Vila Franca de Xira

Um Plano desta natureza não se pode restringir ao rio. Deve ser muito mais abrangente e contemplar também as zonas ribeirinhas enquanto garantes da qualidade necessária para um rio limpo, atractivo e de pleno usufruto pelas populações. É absolutamente necessário evitar os atentados urbanísticos que se desenrolam nas zonas ribeirinhas. No concelho de Vila Franca de Xira, onde se realizou o citado encontro, a respectiva Câmara Municipal e um promotor imobiliário preparam-se para construir uma mega-urbanização em plena zona ribeirinha da Póvoa de Santa Iria, em zona de leito de cheia que tem sido ilegalmente alvo de deposição de terras com o claro intuito de deixar de ter essa designação. A escassos 100 metros do Mouchão da Póvoa, parte integrante da Reserva Natural do Estuário do Tejo, a construção desta massiva urbanização coloca em risco um tesouro da população povoense: 4 km de margem ribeirinha. É preciso ir mais além. As entidades envolvidas na protecção do rio Tejo têm por obrigação envolver-se também no que diz respeito ao ordenamento do território, desde o momento que o mesmo interfira com o desenvolvimento sustentável do nosso rio e do bem tão precioso: a água.Paulo Rodrigues

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