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Direito de Resposta

Publicação efectuada por deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, conforme o nº 4 do artº 27º da Lei de Imprensa, referente a dois textos publicados a 23 de Abril de 2009: “Rosa do Céu e Vanda Nunes” – secção “Última Página” das Edições Médio Tejo, Lezíria do Tejo e Vale do Tejo e “O Príncipe com sorte”, secção “Cavaleiro Andante” da Edição Lezíria do Tejo. “Ao abrigo do direito de resposta e defesa da honra solícito a publicação do seguinte texto, com destaque idêntico:A liberdade de imprensa, pela qual muitos lutaram, pressupõe dignidade, sentido de responsabilidade e, primariamente, a necessária elevação para absorver o princípio do contraditório.A independência do jornalismo deve ser um princípio sagrado e muito mal fica, quando se sujeita, ou instiga, a prática mercenária da procura da “boa notícia” e da”boa opinião”, em função do mero interesse mercantil da publicidade.No já longo percurso da minha vida pública, por respeito para com princípios éticos que devem ser parte intrínseca da formação pessoal, nunca pactuei com a prática torpe da compra da “boa notícia”.Não pactuei quando, na minha qualidade de presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, JAE me procurou para me dizer que a Câmara não precisava de Boletim Municipal, porque O MIRANTE poderia desempenhar esse papel. Esse era o tempo da “sedução” em que todos ainda se lembram dos ataques ferozes de JAE ao principal Partido político de oposição.Nunca pactuei, por exemplo, quando recebia telefonemas de JAE a dizer que a troco de publicidade da Câmara Municipal de Alpiarça me “colocava na 1ª página”, ou me “distinguia como personalidade do ano”.A minha atitude foi exactamente a mesma quando tais telefonemas passaram a ser feitos por antigos colaboradores do Jornal O MIRANTE, como foram os casos de José Miguel Noras ou Hermínio Martinho.Nunca pactuei quando JAE me pediu favores para falar com a senhora Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, porque tinha interesse em adquirir o Jornal “Vida Ribatejana”, tal como não pactuei, quando JAE me pediu para falar com o Dr. Almeida Santos e o sensibilizar para o seu projecto de um canal regional de televisão.Não pactuei quando JAE, queixando-se do antigo Secretário de Estado Arons de Carvalho que, segundo ele, quereria terminar com o “porte pago” me tentava impingir o “preço da boa notícia”. E que jeito o porte pago deu ao senhor JAE. Quantos leitores ainda se lembram de receber semanalmente em sua casa vários exemplares do jornal O MIRANTE, totalmente gratuitos?É evidente que para uma personalidade “deformada”, como é a de JAE, “não pagar a dízima” é uma afronta. Só que o Portugal democrático não vive de “práticas mafiosas” de má memória e, parafraseando Manuel Alegre, É Preciso Resistir. É Preciso Dizer Não.Hoje é visível, numa análise interpretativa das várias edições do jornal O MIRANTE, que, no que à minha pessoa respeita, este tem sido “o preço a pagar por me recusar a pagar o preço”.Este último grito de ódio de JAE tem uma explicação. É que recentemente o “seu jornal” publicou mais uma mentira, agora sobre a Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo. Ao abrigo do direito de resposta “cortou” o que foi o meu desmentido, mas lá teve que publicar, embora não assumindo a responsabilidade da mentira veículada pelo seu jornal.Sei bem, todos sabemos, que o senhor JAE é proprietário de um jornal que usa para os seus “desvarios”. Sei bem que tudo o que relato se coloca num plano em que é a minha palavra contra a de JAE. Só que faço um convite a todos: lembrem-se do momento em que, enquanto presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, passei a perseguido. Analisem as páginas de publicidade institucional e vejam se a Câmara Municipal de Alpiarça alguma vez cedeu.Este tem sido o preço a pagar pelo facto de, num telefonema de JAE, em que me transmitiu que o Director do seu jornal estava descontente pelo facto de não lhe enviar publicidade institucional, lhe ter respondido: A Câmara Municipal de Alpiarça, quando precisa colocar publicidade institucional, consulta o mercado e opta pelo “melhor preço”.Caros leitores sabem qual foi a resposta? Eu digo, foi a seguinte: “Então se é assim vou tratar-lhe da vida”.Caros leitores é este o “homem” que se permite escrever sobre valores humanistas.Será que o jornal O MIRANTE tem finalmente a coragem e dignidade que, cobardemente, lhe tem faltado para publicar os meus anteriores pedidos de direito de resposta e que arbitrariamente e de forma “absolutista” tem negado?Santarém 23 de Abril de 2009Joaquim Luís Rosa do Céu”

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