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“Canil de Patas e Patolas” em Pontével com oferta diversificada

Os cães continuam em primeiro lugar como animais de companhia
De Patas e Patolas existe há cerca de dois anos na rua do Pombal, em Pontével, concelho do Cartaxo. A criadora, Manuela Cunha, decidiu mudar de vida para dedicar todo o seu tempo à sua grande paixão: os cães. Pediu transferência da escola onde trabalhava em São João da Talha, concelho de Loures, para o agrupamento de escolas Vale Aveiras para poder dar continuidade à criação de cães que começou há alguns anos. Há menos de um ano aposentou-se e, agora, dedica-se em exclusivo aos seus cães.“Em Lisboa era impossível criar cães porque eles precisam de espaço e ar livre, sendo essa a principal razão para esta mudança. Foi a melhor opção que poderia ter tomado”, explica.De Patas e Patolas dispõe de amplos e arejados espaços. Durante o dia andam livremente no quintal onde brincam recolhendo aos seus aposentos para dormir. No interior de um dos espaços ficam os recém-nascidos até terem maturidade e tamanho suficiente para ir para os novos donos. Todos os cães têm nome e Manuela Cunha conhece-os a todos. André, Holly, Ginja, Bolotinha e Lua são apenas alguns dos nomes dos seus companheiros de quatro patas.Pinscher, Yorkshire Terrier, Chihuahua, Cavalier King Charles Spaniel, West Highland White Terrier, Pug Carlin e Bouledogue francês são as raças que Manuela Cunha cria. Segundo a criadora a raça mais procurada, é o Yorkshire uma vez que é um animal pequeno inteligente e de bom carácter que se adapta bem em apartamentos.A criadora confessa que esta é uma actividade muito trabalhosa e que é preciso gostar-se muito para se avançar com um projecto destes. “Existem pessoas que pensam apenas no lado financeiro, mas a verdade é que dá muito trabalho criá-los com todos os cuidados que eles necessitam e merecem. Cuido de cada um como se de um filho se tratasse”, explica.Manuela Cunha é realista e tem consciência que a crise financeira que o mundo atravessa atinge todos os sectores e o seu caso não é excepção. A criadora afirma que não existe um aumento na procura mas esta mesma procura vai sempre surgindo. Faz uma interessante revelação. Há quem compre um cão como alternativa a umas férias longe de casa. “Como não têm possibilidade de ir de férias optam por adoptar um fiel amigo”, conta.Também ela deixou de ter férias pois tem que diariamente olhar pelos seus animais optando por ter uma piscina no quintal de sua casa para poder refrescar-se nos dias quentes de verão.

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