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As aventuras da viagem de finalistas de seis jovens de Alverca

As aventuras da viagem de finalistas de seis jovens de Alverca

Uma experiência para nunca mais esquecer e mais tarde recordar

Final ddo secundário é sinónimo de viagem de finalistas. Seis alunos da Escola Secundária Gago Coutinho, em Alverca, juntaram-se e rumaram até Lloret del Mar, Espanha para umas férias de cinco dias inesquecíveis. Fomos ouvir as suas histórias.

Pedro Lopes guarda na retina uma noite especial. “Saímos da discoteca, olhamos para a direita e estava uma rapariga a chorar. Olhamos para a esquerda e estava outra a chorar e a vomitar. Não muito longe dali, estava mais uma a chorar e a zangar-se com o namorado. Parecia a noite das raparigas que choram”, diz com um sorriso o jovem de Alverca. A viagem de finalistas tinha começado dias antes. Depois de uma longa viagem de dezoito horas de autocarro, quando chegaram a Lloret del Mar, na vizinha Espanha, os seis jovens vestidinhos com roupinhas de Verão foram recebidos por frio, vento e chuva. Pedro Figueirinha, Pedro Lopes e Débora Pereira estudantes do 12º ano da Escola Secundária Gago Coutinho em Alverca do Ribatejo tinham-se juntado a mais amigos para umas férias de “praias e festas”, para mais tarde recordar.A primeira alteração na rotina diária foi a passagem de pássaros diurnos a nocturnos. “Os horários estavam completamente alterados. Saíamos de casa às duas da manhã para ir para a noite e chegávamos às cinco, seis da madrugada. Depois dormíamos até às quatro da tarde e almoçávamos às seis”, revela Débora. “Lembro-me que uma vez acordei às seis para almoçar e às oito já estava a jantar. Mas isso é porque eu sou um grande lambão”, confessa com um sorriso Pedro Figueirinha.Já Pedro Lopes revela que em cinco dias, apenas por uma vez tomaram o pequeno-almoço no hotel. Dormiam de dia para se divertirem à noite apesar de as “noitadas” não se prolongarem até muito tarde, para tristeza dos jovens portugueses. “Pensávamos que íamos ficar acordados até ao nascer do sol. Mas a partir das três estava tudo acabado e a fechar. Depois andávamos a passear pela avenida principal e em algumas ruas ali perto onde existem uns bares”, refere Débora.Os jovens admitem que quando se vai para uma viagem destas, está presente no pensamento acontecerem “aventuras amorosas”. “As festas e as bebedeiras” potenciam essas situações. Mas garantem que isso não aconteceu com eles. “Não fui para lá com a intenção de arranjar gaja, mas se viesse por acréscimo, tudo bem. Não se passou nada mas também andava mais agarrado ao absinto e à comida”, assegura Pedro Figueirinha.O estudante que quer ser locutor de rádio conta até uma história engraçada. “Um rapaz despediu-se da namorada e apanhou o autocarro na Azambuja. Quando entra diz em grande “Vou traí-la”. Passada uma semana e já no regresso dizia; “Fogo, uma semana sem sexo”. Fartei-me de rir”, conta.Além dos jovens portugueses, que viajaram também de outras zonas do país, no local, estavam muitos estudantes de Itália e Grécia. No final o balanço da “aventura” foi muito positivo. Apesar de o tempo não ter ajudado, e de as ofertas no local ficarem aquém das expectativas, os três jovens garantem que não vão esquecer a viagem de finalistas. Agora aguardam ansiosamente pela divulgação dos resultados dos exames nacionais. Débora gostava de seguir comunicação social. Pedro Figueirinha tem o “bichinho” da rádio e tudo fará para lá chegar. Quanto a Pedro Lopes está mais virado para a área do cinema e multimédia.
As aventuras da viagem de finalistas de seis jovens de Alverca

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