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Académica de Santarém vai receber 40 mil euros do Beira Mar

O Beira-Mar vai pagar os 40.000 euros que deve à Associação Académica de Santarém pela formação do médio Jaime, ex-jogador do clube scalabitano, que se transferiu para os aveirenses quando juvenil, e o ano passado assinou um contrato de profissional com o clube de Aveiro. Na altura da assinatura de um contrato como profissional, a Federação Portuguesa de Futebol, estipula uma verba de formação que deve ser paga ao clube onde o jogador se formou, neste caso a Académica de Santarém. Até ao final da época passada o Beira Mar não liquidou a verba, que agora esteve na origem do impedimento de inscrever e renovar contratos com jogadores imposto pela FPF.Um comunicado oficial do Conselho de Disciplina da FPF deu conta de que os aveirenses estavam impedidos de inscrever jogadores e de renovar contratos devido à falta de apresentação de prova de pagamento da indemnização de formação desportiva e juros respectivos à Associação Académica de Santarém, bem como dos respectivos custos do processo à FPF.Em declarações a O MIRANTE, o presidente da Associação Académica de Santarém garante que recebeu a notícia com alguma surpresa. “Sabíamos que podíamos vir a receber alguma coisa quando o jogador assinasse contrato de profissional, mas não tivemos qualquer acção no caso. Foi a própria federação que quando ele o ano passado assinou o contrato como profissional que fixou a quantia a pagar. Como o Beira Mar ainda não pagou, foi informado de que não podia inscrever jogadores ou renovar contratos, sem que fizesse prova de que nos tinha pago. Ainda não recebemos nada, mas já fomos contactados de que vamos receber”, disse Vítor Farinha.Entretanto o presidente da comissão administrativa do clube aveirense, Mano Nunes, esclareceu a situação: “Foi um mal-entendido, pois, na altura em que fizemos contrato com o atleta, desconhecíamos essa questão da formação”.O dirigente aveirense adiantou que a verba, que ronda os 40.000 euros, “irá ser paga”, uma vez que o Beira Mar já entrou em contacto com os responsáveis da Associação Académica de Santarém para dar início ao processo.”Infelizmente é uma situação que está a acontecer com muitos clubes, mas geralmente nestes casos há flexibilidade para resolver estas questões de forma parcelada”, sublinhou.

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