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Projecto Palhota Viva quer mais apoio para divulgar aldeia avieira

O Projecto Palhota Viva, uma associação de defesa do ambiente criada em 1987, pretende requalificar e promover a aldeia avieira da Palhota, uma povoação quase deserta no concelho do Cartaxo e lamenta a falta de apoios. No início do século XX e até aos anos 1960, vários pescadores de Vieira de Leiria e de Aveiro - que protagonizaram o último grande movimento migratório em Portugal - desceram até às margens dos rios Tejo e Sado, na tentativa de encontrar melhores condições de pesca e mais oportunidades. A Palhota chegou a ter cerca de 50 pessoas, agora tem “cinco e 127 cães”, ironiza Humberto Vasconcelos, do projecto Palhota Viva.Para Humberto Vasconcelos, a Palhota está ao abandono porque as pessoas do concelho não conhecem aquele património e porque a câmara não investe na aldeia.“A câmara não tem a noção que tem aqui um pólo de desenvolvimento de que podia tirar muito partido. A câmara faz a conta aos subsídios pelo número de votos que pode dar e evidentemente aqui não pode buscar grande número de votos”, lamenta.A aldeia está quase deserta e muitas das casas típicas que ainda sobram estão em mau estado e a precisar de obras de conservação. Pedro Santos, outro elemento do Projecto Palhota Viva, diz que a associação tenta divulgar a aldeia organizando passeios de barco, a pé e de bicicleta para grupos, sobretudo escolares, para além de apresentar exposições fotográficas da cultura avieira e sessões de cinema. “Cada pessoa que nós trazemos aqui à Palhota - e não são poucas - fica maravilhada por isto e volta cá bastantes vezes.”

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