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Lares de idosos devem ter funcionários adicionais para se manterem em funcionamento

Os lares de idosos devem ter um plano de contingência que previna o impacto da pandemia da gripe A nas instituições, nomeadamente assegurando um número adicional de funcionários que garanta o funcionamento dos espaços.Esta é uma das recomendações da Direcção-Geral da Saúde (DGS) num documento elaborado para ajudar a evitar ou a limitar o impacto da gripe A (H1N1) nas instituições para pessoas idosas.Os lares estão a preparar os seus planos em conjunto com os ministérios da Saúde e do Trabalho e Solidariedade, mas este documento já dá umas dicas acerca do tipo de procedimentos a adoptar.Numa situação de pandemia de gripe, o maior ou menor sucesso das medidas preventivas depende da colaboração das próprias pessoas e das instituições, refere a DGS.Assim, a DGS recomenda que o plano de contingência destes espaços deve ter em conta o impacto da pandemia nos funcionários, colaboradores e residentes, a atribuição de recursos para os proteger, a comunicação e informação e a coordenação com organizações externas.As instituições devem ainda identificar funcionários, colaboradores e outros recursos essenciais necessários para manter a instituição em funcionamento (matérias-primas, fornecedores, prestadores de serviços e logística) e equacionar a preparação de uma lista adicional de funcionários (contratados, funcionários com outras competências, reformados) e formá-los para desempenharem tarefas essenciais ou prioritárias, em caso de necessidade.O plano deve prever também o absentismo dos funcionários e colaboradores durante a pandemia, medidas com o objectivo de diminuir a disseminação da infecção e a redução do número de contactos próximos entre funcionários, colaboradores e residentes (apertos de mão, reuniões, postos de trabalho partilhados).Durante a pandemia deve ser ponderada a necessidade de flexibilizar o local e o horário de trabalho e definir estratégias e procedimentos para os empregados que tenham contactado com um doente com gripe, que se suspeite estarem doentes ou que adoeçam no local de trabalho.A limpeza do espaço deve ser feita com mais frequência e os funcionários devem ter equipamento para reduzir a disseminação da infecção, nomeadamente máscaras cirúrgicas.Por outro lado, deve ser evitado o contacto dos residentes saudáveis com doentes que apresentem sintomas de gripe, mantendo pelo menos a distância de um metro de afastamento entre camas e entre cadeiras, e evitar a concentração de residentes em espaços não arejados sempre que possível.O documento da DGS recomenda ainda que seja feita a ventilação adequada, arejando frequentemente as salas, e sejam evitadas visitas desnecessárias a pessoas que estejam doentes.Em Portugal, cerca de 51.017 pessoas idosas residem em lares (num total de 1.702.120 pessoas com mais de 65 anos), sendo que estas são maioritariamente mulheres (69 por cento) e 85 por cento dos residentes têm mais de 75 anos de idade (segundo dados do Instituto Nacional de Estatística de 2002).

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