A proprietária de um bar localizado na Alameda Um de Março, em Tomar, não aceita as razões apresentadas pelo morador que, como noticiamos na última edição, se queixou na reunião de câmara de 25 de Agosto, do barulho proveniente do estabelecimento de diversão nocturna. Mário Lucas salientou que o ruído extravasa os decibéis permitidos por lei. Queixa-se ainda de viaturas em segunda fila e das quezílias entre clientes. De acordo com a gerente, que prefere salvaguardar a identidade, o bar existe neste espaço há mais de 15 anos, sendo que só nos últimos dois anos, altura em que sabe que o queixoso se mudou para o prédio, é que começaram os problemas. “Nunca nenhum dos restantes moradores, e estamos a falar de cerca de 20 famílias, apresentou qualquer reclamação”, reforça. A mesma refere que é detentora de todas as licenças legalmente exigidas, tendo o seu bar sido sujeito “a exames aos níveis de som” que provaram que os decibéis se encontram dentro dos limites legais. “De todas as vezes que a polícia foi chamada ao local pelo referido morador nunca foi levantado qualquer auto de contra-ordenação”, esclarece ainda, indignada com a situação.